A população de Tibau enfrenta sérias dificuldades no acesso a serviços de fisioterapia na rede pública de saúde. A redução no número de profissionais tem gerado filas, sobrecarga nos atendimentos e prejudicado a recuperação de pacientes que necessitam do serviço regularmente.
Antes, o município contava com três fisioterapeutas distribuídos entre o PSF 1, o Centro Especializado em Reabilitação (CER) e atendimentos domiciliares. Porém, agora há apenas dois profissionais: um que atende no PSF 1 somente às segundas e quartas-feiras e outro no CER.
Essa diminuição compromete a assistência, especialmente para pacientes com dificuldades de locomoção, que antes contavam com atendimento domiciliar. “A demanda é muito alta, mas faltam profissionais para atender”, relata um morador que prefere não se identificar.
A situação reflete o descaso da gestão municipal com a saúde pública. Enquanto milhões de reais dos royalties do petróleo entram nos cofres da prefeitura, os serviços básicos seguem precarizados. Tibau já enfrenta problemas como a falta de médicos, medicamentos e exames, e agora a população se vê sem acesso adequado à fisioterapia.
A administração municipal precisa explicar por que há essa escassez de profissionais e o que está sendo feito para resolver o problema. Os cidadãos de Tibau merecem um atendimento de saúde digno e eficiente.