A II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), a Liga Norte-Rio-Grandense de Cardiologia (LINORC) e a Faculdade de Enfermagem (FAEN) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) realizaram sábado (24) de fevereiro, das 10h às 22h, no Partage Shopping Mossoró uma ação denominada “Vida no ritmo certo: compreendendo doença de Chagas e os riscos cardiovasculares”.

Durante todo o dia foram apresentados os seguintes temas: Informações básicas sobre a doença de Chagas; Sintomas e formas clínicas na doença de chagas; Fatores de risco cardiovasculares na doença de chagas/hipertensão/diabetes e Testagem rápida para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), distribuição de Kits e verificação de pressão arterial.

Presentes ao evento a referência do Programa de Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/Aids e Hepatites Virais da II Ursap, assistente social, Fabrícia Ariadina Medeiros de Oliveira, o técnico do Programa de Controle da Doença de Chagas da II Ursap, José Escarião do Nascimento, as enfermeiras Faculdade de Enfermagem (FAEN) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Marina Paiva e Magda Lima, dentre outros profissionais de saúde.

A doença de Chagas (ou Tripanossomíase americana) é a infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Apresenta uma fase aguda (doença de Chagas aguda – DCA) que pode ser sintomática ou não, e uma fase crônica, que pode se manifestar nas formas indeterminada (assintomática), cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva.

O tratamento da doença de Chagas deve ser indicado por um médico, após a confirmação da doença. O remédio, chamado benznidazol, é fornecido gratuitamente pelo Ministério da Saúde, mediante solicitação das Secretarias Estaduais de Saúde e deve ser utilizado em pessoas que tenham a doença aguda assim que ela for diagnosticada. A prevenção da doença de Chagas está intimamente relacionada à forma de transmissão e uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências, por meio da utilização de inseticidas residuais por equipe técnica habilitada.

Estima-se que entre 6 e 7 milhões de pessoas estão infectadas em todo o mundo, a maioria delas na América Latina. Menos de 10% das pessoas com Chagas recebem um diagnóstico. A maioria das pessoas com Chagas, uma doença em grande parte assintomática, não é diagnosticada ou recebe atendimento médico até que desenvolva uma infecção crônica.

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