O jogador Robinho, ex-santos e seleção brasileira, foi condenado na manhã desta quarta-feira, 18/1, em última instância, pela Justiça italiana, por violência sexual. A sentença, de 9 anos de prisão, foi proferida pela 3ª Seção Penal da Corte de Cassação da Itália. Além do jogador, um amigo dele, Ricardo Falco, também foi condenado. Não cabe mais recurso.
Robinho foi condenado pela prática de violência sexual em grupo em grupo contra uma jovem albanesa, crime ocorrido em 22 de janeiro de 2013, na casa noturna Sio Café, quando o brasileiro era jogador do Milan.
Apesar da condenação, as chances de Robinho ser preso são pequenas, pelo fato dele morar no Brasil e a Constituição Federal proibir a extradição de brasileiros. A prisão, no entanto, pode ser decretada caso Robinho viaje a algum país da União Europeia.
Em 2017, Robinho havia sido condenado em primeira instância. Ele foi acusado de ter abusado sexualmente, junto a outros quatro homens, uma mulher de origem albanesa em janeiro de 2013. Ela celebrava o aniversário de 23 anos em uma casa noturna de Milão. Na ocasião, o atacante defendia o Milan (Itália).
A Corte de Apelação de Milão, na Itália, confirmou em 2020 a condenação em segunda instância do atacante Robinho por crime de violência sexual. Hoje, a 3ª Corte confirmou a condenação. Em 2020, o Santos anunciou o retorno de Robinho ao seu elenco, mas teve que cancelar o contrato depois da repercussão negativa da condenação do jogador.
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