Em Mossoró a bolsas de apostas sobre “quem será o vice na chapa do atual prefeito de Mossoró Alysson Bezerra” (União Brasil) ainda é bastante movimentada, embora o prefeito já tenha sacramentado essa escolha.
Apesar disso, Allyson ainda não anunciou o escolhido porque a disputa pela vagas deixou de ser um movimento normal da política para se transformar em uma queda de braço entre aliados do Palácio da Resistência. Alguns dos que lutam pela vaga sabem que serão alvo daquilo que se tornou a marca registrada de Allyson: a traição.
Na Bíblia, Judas Iscariotes foi o grande traidor de Jesus, traindo-o com um beijo. Em Mossoró, o jovem prefeito Allyson já acumula um grande número de traições políticas. E a lista vai aumentar. Inevitavelmente.
Ao chegar no seu primeiro partido político, o Solidariedade, onde se filiou e se elegeu deputado e depois prefeito, Allyson se estranhou, no início do mandato com ninguém menos que o presidente da sigla, o ex-deputado estadual Kelps Lima.

Em seguida Allyson já brigou com o seu vice, Fernandinho das Padarias. Ambicioso, o prefeito de Mossoró tratou logo de impedir que o vice tivesse qualquer espaço ou brilho. Para isso, tirou de Fernandinho até benefícios legais garantidos por lei. Fernandinho topou ser vice de Allyson quando ninquém quis o posto. Allyson convidou várias pessoas e recebeu muitos nãos. Retribuiu a Fernandinmho com traição.

Uma traição que até hoje o prefeito tem dificuldade de explicar é a que perpetrou contra o cabo Tony Fernandes, militar que foi uma das figuras importantes na eleição de prefeito. Ingrato, Allyson também chutou Tony, que foi eleito vereador e hoje é o líder da oposição na Câmara.

Tambpem foram vítimas de Allyson o senador Rogério Marinho (PL) e o ex-deputado Fábio Dantas (Solidariedade). Gente que esperava gratidão, e que recebeu de Allyson traição. O vereador Paulo Igo (MDB) também experimenta da arteirice do prefeito.
Com o pé no acelerador da maldade e com um sentimento de Judas, o prefeito segue com o serrote na mão e degolando aliados de primeira hora.

Foi assim com o ex-vereador Genivan Vale (PL), coordenador político e um forte aliado de Allyson em 2020. Na mesma noite, o serrote que pegou Genivan Vale acertou também o pescoço do velho jumento, o ex-vereador Thomaz Neto “.

A lista de traídos por Allyson não para por aí. Gente do segundo e terceiro escalão do governo que também pularam fora do governo por causa da forma covarde com que foram tratados pelo prefeito.
No Legislativo, Allyson fez muitos estragos. Além de Paulo Igo, também foram vítimas do prefeito os vereadores Omar Ngueira (PV), Zé Pexeiro (Republicanos) e Isaac da Casca (MDB). Ainda na Câmara, o prefeito se estranhou com Edson Carlos, Gideon Ismaias e Wiginis do Gás, todos do (União Brasil). Esses três, porém, preferiram engolir o orgulho e aceitam até hoje se tratado com o chicote.
Lawrence Amorim (PSDB) foi o último a ser chutado pelo prefeito Allyson Bezerra. Nesse chute, a bola foi para o ar e ainda não caiu ao chão. O que se sabe é que o prefeito não comemorou gol após o chute que deu no atual presidente da câmara de Mossoró. O embate entre ambos segue e deve ter desfecho apenas em 6 de outubro.

A escolha do vice, como destacamos no início culminará com mais um golpe de Allyson em aliados de hoje. Pelo menos dois nomes deverão ser atingidos: o advogado Paulo Linhares (PSD), que deverá ser preterido no processo. E a senadora Zenaide Maia (PSD), que avaliza o nome de Paulo.

E assim, com ingratidões, promessas não cumpridas, palavras empenhadas e não resgatadas e gestos tacanhos, Allyson segue aumentando a lista de ex-aliados que provam dos seus ardis. Traição é, sem sombra de dúvida, a matéria-prima com a qual o prefeito de Mossoró faz política.

 

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