Marcos Bezerra (PSD), o vice-prefeito “nomeado” por Allyson Bezerra (UB) está no exercício do cargo desde que o titular saiu para fazer política partidária fora dos Salões dos Grandes Atos do Palácio da Resistência, em de fevereiro.
Não fossem as fotos tiradas em suas idas a canteiros de obras, não se saberia quem “está prefeito de Mossoró”. Não se sabe de um único ato de relevância que tenha a assinatura de Marcos Bezerra. Serão 14 dias das mais completa inutilidade de um político num posto tão importante. Hoje é seu último dia como prefeito e tudo segue como antes. Quem mandou e desmandou sequer precisou estar na cidade.
Até as contas oficias da prefeitura de Mossoró estão inundadas com atos e propagandas tendo como personagem principal Allyson Bezerra. Nada, nadica de nada que lembre que é insípido Marcos Bezerra o prefeito “ad hoc” da cidade. Aliás, ele sequer teve direito a usar o Salão dos Grandes Atos. Foi, humilhantemente, acomodado num “puxadinho”.
Mas engana-se quem pensa que essa apatia é apenas nos atos públicos e/ou nas redes sociais.
Nos bastidores, Marcos Bezerra segue sem poder de mando algum. Dois exemplos dão uma mostra do quanto a falta de prestígio do vice-prefeito é evidente. De que não manda em nada e em coisa alguma. E que assim o será mesmo que Allyson renuncie para disputar o cargo de governador.
Um ocupante de cargo comissionado apresentou um pedido a Marcos, no segundo dia em que ele assumiu como chefe do Executivo mossoroense. Coisa simples, como a limpeza de um canteiro de uma rua. Ele, do alto do ego de estar prefeito, garantiu que a demanda seria atendida. Até agora, nem sinal de que o será. Ao avistar o requerente, muda o olhar. Às vezes, até o caminho.
Marcos Bezerra tem um irmão que é funcionário de uma terceirizada que presta serviços ao município. A dita empresa está com um mês de salário atrasado, e dois meses sem pagar o auxílio-alimentação. A prefeitura diz que o repasse está em dia. A terceirizada não se defende. Mas também não paga aos seus funcionários. Marcos Bezerra não tem palavra ativa sequer para fazer uma pressão mínima à empresa. Apesar de um dos prejudicados com os atrasos ser um irmão.
Marcos Bezerra passou no teste: não fez nada, não incomodou ninguém, não apareceu para nada. Foi de uma completa inutilidade. E ainda fingiu felicidade. O sorriso é de uma orelha a outra. Para inglês ver.