Em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, hoje (22/11) a vereadora Marleide Cunha (PT) voltou a mencionar os recursos recebidos pelo município de Mossoró através de sentença judicial.  De acordo com a vereadora, a Prefeitura deve receber, em 24 parcelas, pouco mais de R$ 153 milhões.

Marleide questionou o motivo de parte desse valor ser pago a um escritório de advocacia. Segundo ela, apesar de possuir Procuradoria Municipal, com servidores efetivos, o município vai pagar cerca de R$ 30 milhões em custas de honorários advocatícios.

“Por que o povo de Mossoró terá que pagar esse valor para um escritório de advocacia? São R$ 30 milhões que poderiam ir para as contas do município. Esse escritório já está recebendo cerca de R$ 1 milhão por mês”, disse.

Segundo a vereadora, o papel institucional da Procuradoria Municipal é justamente defender os interesses do município e do povo, especialmente na via judicial. “Então a gente questiona, porque é o nosso papel como vereadora, como fiscal do povo, fiscalizar os recursos públicos”, complementou.

Obrigação – Ainda em seu pronunciamento, Marleide disse que a Prefeitura tem que fazer “mesmo muitas obras de pavimentação, construção e reformas”, pois, segundo ela, todos os recursos são oriundos dos royalties do petróleo e dos empréstimos contraídos pela municipalidade.

“O povo está pagando o empréstimo do Finisa, da gestão anterior, e o feito recentemente, além ter dessas sentenças judiciais milionárias. Tem que ser anunciado e concretizado obras de qualidade, e não asfalto que se faz em um dia e se desfaz no outro”, concluiu.

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