O vereador Costinha (MDB) passou o último final de semana num evento religioso.
Sexta, sábado e domingo “enfurnado” numa igreja dizendo que ama o próximo, garantindo que respeita o outro, jurando que é bom cristão.
Muitos dos que estavam com ele, no entanto, já não o viam com bons olhos. Enquanto todos os outros homens estavam de calça, ele desfilava de bermuda entre os presentes. Talvez sentindo-se melhor que todos por ser vereador.
Esse fato, no entanto, não desmerece a fé de Costinha. O que de fato contribui para que muitos o vejam como herege é o que ele fez há pouco na Câmara Municipal de Mossoró.
Costinha votou contra os trabalhadores. Votou contra pais de crianças especiais. Votou contra servidores que precisam acompanhar familiares doentes.
Não se sabe o que motiva Costinha a agir com tanta maldade. A se comportar de maneira tão cruel. A ter comportamentos tão distintos. Em três dias, como suposto bom cristão. Dois dias depois, como Judas, traindo quem votou nele. Enganando quem acredita que segue bons princípios cristãos.
Sexta, sábado e domingo adorando a Cristo. Terça-feira torturando trabalhadores. Em situação hipotética similar, Pilatos teria mais dignidade.
Ao votar no Projeto de Lei 17, verdadeiro sacrilégio contra os servidores -atuais e futuros – Costinha não poderá reclamar se alguém disser que ele só frequenta a igreja para garantir o voto fiel de quem acha que ele guarda fidelidade cristã.
A postura do vereador confirma a máxima atribuída a C.S. Lewis, segundo a qual “de todos os homens maus, os homens maus religiosos são os piores”.


2 comentários
Concordo plenamente.
Os hipócritas estão nas igrejas, como o mestre falou são todos túmulos caiados por fora e podres por dentro, bando de víboras.