A atual diretoria do Potiguar de Mossoró age para, às pressas, transformar o clube numa Sociedade Anônima de Futebol (SAF), ou seja, para vendê-lo. Apesar da correria para tanto, não vai ser tão fácil assim.
O vice-presidente do Potiguar Djalma Júnior fala em modernidade, mas esconde estatuto social “caduco” e restrições a participação de novos filiados.
A diretoria do Potiguar de Mossoró tem sido criticada por não utilizar a Assembleia Geral como órgão soberano do clube, optando pelo Conselho Deliberativo em vez disso. Essa escolha levanta questionamentos sobre a governança e a transparência dentro da instituição.
O conselho deliberativo é um órgão de estrutura organizacional, mas não possui o poder de uma à assembleia geral. Os artigos 47° e 48° e os incisos do primeiro ao quinto do Estatuto social do potiguar precisa de mudanças urgentes trazendo o clube para uma nova realidade.
A priorização do Conselho Deliberativo pode limitar a participação dos membros do clube nas decisões importantes. A Assembleia Geral, como órgão máximo, deveria ter autoridade para deliberar sobre questões cruciais, garantindo uma gestão mais democrática.
As mais recentes mudanças que o Potiguar fez no seu estatuto estão fora do que rege a nossa legislação.
De acordo com o Código Civil Brasileiro ( Lei 10.406/2002) com a redação dada a partir do artigo 59° afirma que mudanças estatutárias só pode ser feitas com assembleia geral.
A modernização do estatuto do Potiguar é essencial para garantir que o clube possa se adaptar às mudanças e desafios do futebol moderno. Isso pode incluir a atualização de normas e procedimentos, bem como a criação de estruturas mais ágeis e eficientes.
Sem as alterações que garantam essa atualização, será mais difícil transformar o clube numa SAF.
Confira aqui o atual estatuto social do potiguar