O senador Rogério Marinho (PL), inimigo do trabalhador, envolvido no Tratoraço (um dos maiores escândalos de superfaturamento do Governo Bolsonaro), segue envergonhando o Rio Grande do Norte.
Em sua cruzada para defender criminosos, Marinho disse, no protesto chinfrim feito ontem pela extrema direita no Congresso Nacional, que a decisão do ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não é legítima.
A justificativa dada por Rogério Marinho para o absurdo proferido é de uma burrice estratosférica e uma tentativa criminosa de enganar o povo.
Segundo Marinho, como Moraes não foi eleito, não teria o ministro legitimidade para fazer o que ele, como membro do Judiciário faz: decidir.
A fala de Rogério Marinho só tem uma utilidade: fazer cortes para convulsionar os bolsonaristas, muitos ainda acreditando em qualquer bobagem dita por seus líderes.
Rogério Marinho eleva à quinta potência a possibilidade de imbecilizar os poucos eleitores que ainda defendem o ex-presidente: querer que essas pessoas espalhem a informação mentirosa de que por não ter sido eleito, Moares não tem legitimidade.
O que Rogério Marinho não faz, com a desonestidade que tem lhe sido peculiar, é que no Brasil os membros do Judiciário não são testados nas urnas. Na primeira instância, os magistrados chegam à Justiça por meio de concurso público. Nos tribunais, por meio de promoções e/ou indicações.
No caso do STF, é importante lembrar que os ministros são indicados pelo presidente da República e tomam posse no cargo após passar por sabatina no… Senado Federal.
A fala absurdamente imbecil e potencialmente criminosa de Rogério Marinho tem repercutido na grande imprensa, a ponto de muitos dizerem que o senador potiguar está envergonhado o próprio avô, Djalma Marinho. Com um detalhe: Djalma apoiou a Ditadura Militar de 1964.