É criminoso, asqueroso e repugnante, sob todos os aspectos, o projeto de lei enviado pelo prefeito Allyson Bezerra (UB) para criar 800 cargos eleitoreiros.
É criminoso porque não passa de meio para burlar a lei e não convocar aprovados em concurso para atuar como auxiliares de sala. O Programa Incluir não passa de cabide de emprego.
É asqueroso porque utiliza a importante pauta da inclusão para enganar a sociedade.
E é repugnante porque vai precarizar ainda mais a assistência pedagógica aos estudantes com deficiência.
Criminosamente, o prefeito Allyson Bezerra quer alçar à condição de auxiliares de sala pessoas que tenham concluído apenas o Ensino Médio. Atualmente, esse trabalho é realizado por estudantes de licenciaturas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Sem a menor sensibilidade, Allyson Bezerra, com seu intento de chegar ao Governo do Estado, incha a folha salarial da prefeitura de Mossoró. Mesmo que para isso promova barbaridades, como essa de colocar pessoas sem qualificação mínima para atuar na inclusão escolar.
Salta aos olhos as irregularidades da proposta. Não importa que tenha o nome de Programa Incluir, o que importa é que o projeto vai promover cada vez mais exclusão, uma vez que vai colocar para atuar nessa área pessoas sem um mínimo de formação. Cursos técnicos de pouca duração são insuficientes.
A proposta tem causado repúdio nas pessoas e entidades que defendem a inclusão.
Ivan Baron, influencer e ativista pela causa das pessoas com deficiências, criticou o uso politiqueiro da causa da inclusão pelo prefeito Allyson Bezerra. “A ideia não passa da criação de um cabide de empregos em pleno ano que antecede as eleições, que o mesmo pretende se candidatar a Governador do Estado. A prática é ou não oportunista?”, questiona o ativista.
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