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Mesmo com contratos de milhões, terceirada da prefeitura de Mossoró não paga funcionários há 4 meses
A Vale Norte, empresa que recebe a milionária quantia de mais de 118 milhões de reais para realizar a coleta do lixo de Mossoró, parece não ter nenhum apreço por seus colaboradores. É que a empresa está a nada menos que 4 meses sem pagar os salários dos seus trabalhadores e sem quitar o aluguel das máquinas e veículos utilizados no referido serviço.
Dezenas de trabalhadores procuraram o Boca da Noite para fazer a denúncia. Muitos deles afirmaram que há dias que os seus filhos passam necessidades. “Não temos mais de onde tirar dinheiro para comprar comida. Os parentes que podiam ajudar já fizeram tudo que podiam”, destaca um dos denunciantes.
Eles relatam que além de não pagar o que deve, a Vale Norte não dá qualquer satisfação ou previsão de quanto o débito será quitado. Eles também reclamam da omissão da gestão municipal.
O Boca da Noite tentou ouvir a prefeitura, por meio da assessoria da imprensa do município. Os assessores não atenderam nossas ligações nem responderam aos questionamentos feitos em aplicativos de mensagem de celular.
ABSURDO: Em Mossoró, prefeitura liga para confirmar consulta de paciente que morreu há quase um ano
Seria cômico se não fosse trágico. A propagada celeridade na prestação de serviços de saúde da prefeitura de Mossoró parece não passar de propaganda.
Uma família foi surpreendida ontem com uma ligação da Unidade Básica de Saúde (UBS) para confirmar a realização de uma consulta médica para um de seus membros.
O pedido do atendimento médico para a especialidade necessária tinha sido feito em julho de 2021,portanto há mais de dois anos. Um detalhe: a paciente morreu em outubro do ano passado, há quase um ano.
O Boca da Noite tentou ouvir a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sobre a elevada demora para a prestação do serviço. Até o fechamento dessa matéria, não havíamos recebido retorno sobre o questionamento apresentado.
O jovem e atuante vereador Alyson Colaça, do município de São Miguel, no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, usou as redes sociais para denunciar a gestão do município por está atrasando os salários dos servidores municipais.
No vídeo, gravado ontem, 10/6, o vereador faz apelo ao prefeito Célio de Elizeu (PSDB) que faça o pagamento dos servidores.
Conforme relatado pelo próprio vereador, há algumas categorias já contabiliza cinco meses de salários atrasados.
Os atrasos envolvem todas as categorias, tanto dos efetivos, comissionados, terceirizados e prestadores de serviços.
O parlamentar também faz questão de dizer que o salário do prefeito não está atrasado. “Todos os meses ele recebe o seu salario”, acusa.
Ainda segundo Alyson, enquanto os servidores passam necessidade por conta do atraso nos salários, o prefeito desfila de Hillux sem se preocupar com os problemas dos trabalhadores.
Veja abaixo o vídeo com a denúncia do vereador:
Prefeitura de Mossoró recorre a fofoqueiros para encontrar quem está com vacina atrasada
Ninguém pode dizer que a prefeitura de Mossoró não está buscando de todas as formas fazer com que a população coloque em dia o esquema vacinal contra a covid-19.
Várias tem sido as tentativas. Até o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) já foi à imprensa e às redes sociais tentar sensibilizar os mossoroenses. Apesar dos esforços, 120 mil pessoas na cidade estão com a dose de reforço contra a covid-19 em atraso.
A prefeitura lançou mais uma cartada. Em sua conta no Instagram, está pedindo as pessoas para marcar fofoqueiros pra divulgar que há um contingente populacional elevado com a vacinação em atraso. A estratégia tem chamado a atenção, sendo motivo de muitas conversas nas esquinas, inclusive entre os fofoqueiros. Vamos ver se vai dar o resultado pretendido.
69 milhões de brasileiros estão com dose de reforço da vacina contra a covid em atraso
Cerca de 69 milhões de brasileiros ainda não receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19. A Rede Nacional de Dados em Saúde mostra ainda que mais de 30 milhões de pessoas não receberam a segunda dose do reforço, enquanto 19 milhões de pessoas não buscaram sequer a segunda dose do esquema vacinal primário.
Esta semana, a recém-empossada ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que a pandemia não acabou e reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a doença.
“A pandemia mostrou a nossa vulnerabilidade. O rei está nu. Precisamos afirmar, sem nenhuma tergiversação, e superar essa condição”, disse, ao destacar que o país responde por 11% das mortes por covid-19 no mundo, apesar de representar 2,7% da população global.
Segundo a pasta, estudos científicos revelam que a proteção vacinal desenvolvida contra a covid-19 é mais alta nos primeiros meses, mas pode apresentar redução. Com a dose de reforço, a proteção contra o vírus volta a ficar elevada. Por isso, a proteção adicional é considerada indispensável.
“Neste cenário, o Ministério da Saúde ressalta que é fundamental buscar uma unidade de saúde mais próxima para atualizar a caderneta de vacinação contra a covid-19 e outras doenças.”
Cobertura vacinal – Até o momento, 163 milhões de pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única da vacina contra a covid-19, o que representa 79% da população. Quanto à primeira dose de reforço,0 102,5 milhões foram aplicadas. Já a segunda dose de reforço – ou dose adicional – soma 45,2 milhões de aplicações. (Agência Brasil)
Uma possível nova onda de covid já colocou o mundo em alerta. No Brasil, já estados, como São Paulo, com a presença de novas subvariantes do novo coronavírus. Esse cenário preocupante se dá, em parte, de acordo com autoridades sanitárias, com os índices de imunização da população contra a doença. Sem que todas as pessoas estejam vacinadas, as probabilidades de que o vírus esteja circulando e causando novas infecções crescem.
Em Mossoró, por exemplo, a cobertura vacinal está estagnada. Para piorar, o percentual de pessoas imunizadas não chegou a índices seguros. De acordo com dados da prefeitura, 21% dos mossoroenses ainda não estão totalmente totalmente vacinados. Os sistemas da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) apontam, no entanto, que apenas 58% da população mossoroense está completamente vacinada.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, há 120 mil pessoas com alguma dose da vacina contra a covid em atraso. Até agora, a vacinação em Mossoró já está em sua sexta fase, com os adultos já tem sido convocados para a quarta dose do imunizante.
Surreal, pouco crivel e muito atrasada. Assim pode ser considerada a tentativa do ex-governador Robinson Faria (PP) de justificar o massacre a que submeteu os servidores públicos estaduais ao deixá-los sem receber quatro folhas salariais.
Além de não ter pago 4 folhas e de ter feito pagamentos sempre em atraso, Robinson tripudiava do sofrimento dos trabalhadores. Fazia chacota com a fome que muita dessas pessoass passavam. E ignorava os apelos do funcionalismo.
Agora, quase 4 anos depois, Robinson tentar culpar os outros por sua maldade, incompetência e insensibilidade.
Em périplo por Mossoró buscando viabilizar seu projeto de se eleger deputado federal, Robinson culpou todo mundo. Disse que foi boicotado. Lamentou que ficou sozinho. Só não admitiu que foi um desastre como gestor. Que foi algo dos servidores. Que foi um tormento para o Rio Grande do Norte.
Até para justificar o atraso que foi sua gestão, Robinson chegou atrasado. O lapso temporal, se sabe, é sua aposta num suposto lapso de memória do eleitor.
A justificativa de Robinson não é apenas atrasada, é leviana. Nela ele relata suposto conchavo para prejudicá-lo. Diz que todos os deputados do RN agiram para que ele sangrasse. Há duas impossibilidades nesse arranjo: a união dos parlamentares federais potiguares e o fato de nem todo ser sangrar.
A verdade, e o Rio Grande do Norte sabe disso, é que havia um aparente regozijo de Robinson, Fábio Dantas (seu então vice) e grande parte de membros do seu governo com o sofrimento dos servidores.
Robinson se alegrava com o caos que criou. Agora, quer se aproveitar. Pensa que a maldade causa esquecimento. Que spray de pimenta na cara do trabalhador apaga passado. Que ser ruim o credencia a qualquer outro mandato.
Nosso e-mail: redacaobocadanoite@gmail.com
Com quase dois meses de atraso, a Prefeitura de Mossoró, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), está prometendo entregar nesta segunda-feira, 2/5, a entrega da Escola de Ensino Fundamental Maurício Fernandes da Silva, localizada no Centro da cidade. As aulas na rede municipal de ensino começaram em 7 de março e somente agora os estudantes do Maurício Fernandes poderão ter aulas presenciais.
A unidade, que atende mais de 400 alunos, inicia suas atividades presenciais a partir das 7h, recebendo estudantes, professores, equipe pedagógica, operacional e toda a comunidade escolar, garante a SME
A Escola Maurício Fernandes substitui o antigo Colégio Evangélico, funcionando agora em uma nova estrutura, localizada na avenida Jerônimo Dix-neuf Rosado (Leste Oeste), com condições adequadas para ofertar um ensino de qualidade aos alunos e um melhor ambiente de trabalho para os funcionários. As novas instalações da unidade possibilitaram também a ampliação da oferta de vagas para toda a sociedade mossoroense.
A Escola Maurício Fernandes da Silva atende, hoje, 423 alunos distribuídos em 21 turmas de Ensino Fundamental (1º ao 9º ano), contando com cerca de 30 servidores.
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Um relatório do RN+Vacina, divulgado essa semana mostra que o Rio Grande do Norte tem um total de 227.375 pessoas com segunda dose (D2) da vacina contra a covid 19 em atraso. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alerta e orienta a população a buscar as salas de vacinação para regularizar o esquema vacinal.
Chama a atenção o número de crianças que não foram levadas aos postos de vacinação para receber a segunda dose (D2). No estado todo são 42 mil crianças na faixa etária de 5 a 11 anos com esquema vacinal em atraso. Em Natal são 8.936 crianças nesta situação, e em Mossoró são 4.436 crianças sem imunização com a D2. Em todo o RN a faixa etária com maior número de pessoas com a D2 em atraso é de 18 a 29 anos, com 59.567 cidadãos que recebera apenas a primeira dose da vacina.
Em relação à D3, o RN tem 781.854 cidadãos com dose em atraso, sendo a faixa etária com mais pessoas sem receber a dose de reforço a de 18 a 29 anos. São considerados em atraso para a D3 os adultos a partir de 18 anos e idosos, que receberam a D2 há mais de quatro meses, e os imunossuoprimidos que receberam a D2 há mais de oito semanas.
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