Recusa
Suspeita de meningite em estudante de Mossoró evidencia crime contra crianças e adolescentes
Uma estudante da rede municipal de ensino de Mossoró segue internada com suspeita de estar acometida com meningite. O diagnóstico ainda não está fechado, mas o caso escancara uma irresponsabilidade de alguns pais.
Ancorados em teorias conspiratórias e notícias falsas, muitos genitores e responsáveis tem se recusado a vacinar seus filhos. Com isso, não só deixam suas crianças e adolescentes vulneráveis como expõem as demais a diversas enfermidades.
Dirigentes de unidades escolares de Mossoró tem revelado a autoridades sanitárias que nos dias em que as equipes das unidades básicas de saúde vão às escolas para realizar ação de imunização, muitos pais se recusam a mandar os filhos à aula para evitar que eles sejam vacinados.
Essa atitude dos pais se constitui em crime contra a infância e juventude porque se compara ao tipo penal abandono de incapaz, estabelecido pelo artigo 113 do Código Penal.
Mossoró está entre os 19 municípios do Rio Grande do Norte que se recusaram a participar do Termo de Repactuação para Retomada de Obras na Saúde (TRR). A informação é do jornal Tribuna do Norte.
O TRR é um projeto do Governo Federal que terá investimento de R$ 353 milhões para o reinício e conclusão de obras nos Estados brasileiros. Na prática, a gestão Allyson Bezerra (UB) recusou verba do Governo Lula para uma área tão delicada quanto a saúde. Apenas por birra e egoísmo.
Segundo o Ministério da Saúde, o Estado tinha 225 obras aptas a participar do programa, com 157 delas recebendo manifestação, sendo 64 delas para reativação e outras 57 para repactuação. Das 225 obras, 87 delas não tiveram registro de interesse em participar do programa.
A cidade de Mossoró é a que mais registrou negativas em retomar obras, segundo consta no sistema do Ministério da Saúde, com cinco obras. Os empreendimentos fariam parte do programa Requalifica UBS, que permite construir e reformar unidades já existentes. Os projetos são datados de 2010 a 2013. O sistema também registra 14 obras com interesse do município em retomar os serviços.
Extremista e personalista, a gestão Allyson Bezerra (UB) se nega a receber ajuda dos governos estadual e federal quando não é possível negar a participação desses entes. Além disso, o prefeito Allyson é bolsonarista e, como tal, recusa a reconhecer a importância do Governo Lula para a cidade (inclusive esconde que 90% dos recursos da obra do Anel Viário de Mossoró são do governo Lula).
Mesmo que as UBS´s sejam equipamentos importantes, Allyson prefere prejudicar a população do que participar de um programa importante do Governo Federal. Para se ter uma ideia da necessidade desses equipamentos, é importante destacar que atualmente em comunidades rurais, os médicos fazem atendimentos embaixo de árvores, por ausência de UBS´s ou porque, quando elas existem, as condições estruturais são precárias.
Em nota enviada à Tribuna do Norte, a Prefeitura de Mossoró disse que as Secretarias de Projetos Estratégicos, Planejamento, Orçamento e Gestão e Infraestrutura, à época, analisaram as obras contidas no Programa de Repactuação e foi verificado que, se tratavam de obras a iniciar e não obras inacabadas, sendo todas elas de gestões passadas.
“Também foi verificado pelas equipes que não havia viabilidade para execução de algumas obras em razão do valor insuficiente que estava sendo ofertado. Importante destacar que as secretarias também identificaram que algumas obras citadas no programa, inclusive, já estavam sendo executadas”, disse em nota a PMM. (Veja aqui a matéria completa da Tribuna do Norte).
Gestão Allyson Bezerra não paga benefício obrigatório a agentes de saúde e de combate a endemias
Os municípios brasileiros são obrigados, por lei, a ratear entre os agentes comunitários de saúde (ACS) e de combate às endemias (ACE), na forma de gratificação indenizatória, o incentivo financeiro recebido da União para fortalecimento de políticas do setor.
O Governo Federal tem feito os repasses para fortalecimento do setor, mas em Mossoró, o prefeito Allyson Bezerra (IFA) se recusa a pagara aos Agentes de Combates às Endemias (ACE´s) e aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS´s) o benefício, denominado Incentivo Financeiro Adicional (IFA).
Os ACE´s e ACS´s seguem na luta para que o prefeito cumpra a lei. Em recente reunião, secretária municipal da Saúde, Morgana Dantas, em reunião com a comissão representa os trabalhadores, afirmou que a proposta do município era a promessa feita pelo prefeito Allyson Bezerra de que os valores seriam pagos após as eleições. A proposta foi rejeitada de plano pelos trabalhadores, que não tem confiança na palavra do gestor municipal.
De acordo com informações colhidas pelo Boca da Noite, o compromisso assumido pela prefeitura foi de realizar os trâmites para a aprovação da proposta pela Câmara de Vereadores, “havendo possibilidade de executar após as eleições”. Ou seja, não há sequer garantia de que o pagamento será mesmo realizado. A a proposta foi considerada absurda para muitos dos ACE´s e ACS´s,
O Baraúnas vai jogar em Natal, amanhã. Longe do seu apaixonado torcedor. A diretoria do clube divulgou nota explicando as razões de se optar por levar a partida para a capital do Estado. O jogo não será em Mossoró por obra, graça e omissão da gestão Allyson Bezerra (União Brasil).
Mas quais as reais razões para que o jogo seja em Natal e não em Assu, como pensado antes?
O Boca da Noite foi atrás de saber, nos bastidores, o que de fato motivou essa decisão de jogar em há mais de 270 KM de Mossoró, e não em Assu, a pouco mais de 70 km de distância.
Pois, bem. Além de não cuidar para que o estádio da cidade tenha condições mínimas de sediar partidas de futebol, a gestão Allyson Bezerra não ofereceu qualquer tipo de ajuda ao time ou aos torcedores. Analisando diversas variantes, a diretoria percebeu que jogar em Natal, se não der lucro, ao menos não dará prejuízo.
Por tudo isso, restou a alternativa de jogar na capital. Mais um exemplo do descaso da gestão municipal com o Nogueirão e com o futebol mossoroense.
Nós contactamos, no último dia 6 de março, a Secretaria Municipal de Esportes para saber a justificativa do município para a falta de apoio ao Baraúnas. Até agora, não obtivemos retorno.
Após denúncia do Boca da Noite, gestão Allyson decide ceder transporte para estudantes participar de jogos escolares
A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) finalmente decidiu ceder ônibus para os estudantes da Escola Municipal Sindicalista Antônio Inácio participar dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (JERN’S).
A decisão de oferecer o transporte aos alunos somente foi tomada após denúncia do Portal Boca da Noite dando conta da recusa da gestão municipal.
Com a oferta do veículo, os estudantes já jogaram o primeiro jogo, quinta-feira passada.
A Prefeitura prometeu à direção da escola que o transporte está garantido para toda a competição. A justificativa dada para a recusa inicial foi de que estava sendo feito ajuste na rota do veículo.
Além de recusar transporte para alunos da rede municipal de ensino, a gestão Allyson Bezerra também negou emprestar o Ginásio Pedro Ciarlini para a Escola Estadual Eliseu Viana realizar sua tradicional gincana estudantil.
Nesse último caso, a gestão segue se recusando a emprestar o equipamento público para uma escola pública.
Desprezo com a educação, desvalorização do esporte estudantil. É dessa forma que estudantes de Mossoró estão classificando a postura da gestão Allyson Bezerra (União Brasil).
É que o prefeito de Mossoró negou a cessão de um ônibus para que o time de futebol da Escola Municipal Antônio Inácio, localizada na Barrinha, participe das disputas dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (JERN’S).
O segundo jogo já acontece no Campus do IFRN, em Mossoró, amanhã, e os estudantes estão buscando uma alternativa para conseguir viajar, diante da injustificável recusa da gestão municipal.
“Temos tentado ir com meios próprios, mas é uma viagem muito cara para nossas condições financeiras”, revelou ao Boca da Noite um aluno-atleta.
O Boca da Noite questionou a Secretaria Municipal de Esportes sobre o porquê da negativa. Até o momento, não tivemos retorno ao questionamento feito.
Gestão Allyson também se recusa a explicar sobre recursos supostamente devolvidos ao Governo Federal
A bancada do governo Allyson Bezerra (União Brasil) derrubou mais um requerimento em que se cobrava transparência na aplicação de recursos federais.
Orientados pelo Palácio da Resistência, os vereadores governistas rejeitaram o requerimento de autoria do vereador Isaac da Casca (MDB) que propunha convite ao secretário Erisson Natércio, do Desenvolvimento Social, para explicar sobre suposta devolução pelo município de recursos federais que deveriam ter sido aplicados em políticas públicas para população em situação de rua.
A Prefeitura nega que tenha havido devolução, mas se recusa a mostrar à imprensa como aplicou a referida verba e, agora, desperdiça mais uma chance de mostrar, com fatos e documentos, que não devolveu os referidos recursos.
Apesar da negativa da gestão municipal, o Ministério Público Federal (MPF/RN) instaurou procedimento investigatório para apurar as suspeitas.
Ainda segue apenas no discurso e no exagero midiático e distante da realidade a decantada valorização da educação pela gestão Allyson Bezerra (Solidariedade).
O prefeito Allyson se negou a cumprir a lei do piso, está dificultando a readaptação de profissionais do setor, e também tem se recusado a conceder liberação dos profissionais da educação para cursar pós-graduação.
Embora a lei garante aos servidores redução da carga horária para que cursar pós-graduação na cidade onde o funcionário trabalha, e liberação total para que vai estudar fora do seu domicílio, a prefeitura tem se recusado a cumprir a lei nesse aspecto.
Denúncias feitas por servidores ao Boca da Noite dão conta de que há cerca de um ano que tem profissionais aguardando a sonhada liberação.
Mesmo tendo cumprido todos os trâmites e tendo sido aprovado em processo seletivo para curso de Mestrado, por exemplo, tem servidores que dri entrada no requerimento solicitando a liberação no ano passado e até agora não obteve resposta ao pedido.
O Boca da Noite quis saber da Secretaria Municipal Educação ( SME) sobre a previsão da pasta para atender a esses requerimentos.
O assessor de Comunicação da SME não atendeu nossa ligação nem respondeu nossas mensagens.
Em guerra declarada com os servidores, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade) age em todas as frentes para prejudicar os trabalhadores.
A mais recente investida é o Projeto de Lei 17/2023, que fere de morte a carreira do funcionalismo público municipal mossoroense.
Além de mostrar todo seu ímpeto para que sua proposta de desmonte de direitos dos servidores, Allyson demonstra, no caso atual, o quanto é intransigente.
O prefeito convocou servidores para uma reunião e fez circular nos órgãos de comunicação sobre seu controle, que ia explicar as fake news sobre o PL. O prefeito não convidou os sindicatos que representam as categorias que compõem o funcionalismo público.
Além de desrespeitar a institucionalidade, a intenção do prefeito é colocar os trabalhadores contra as entidades que os representam. Mais ardiloso impossível.
Mais do que uma estratégia odiosa, a postura do prefeito demonstra que o gestor age com o fígado e que não tolera que seu pacote de maldades ainda não tenha sido aprovado pela Câmara Municipal.

