Mossoró está entre os 19 municípios do Rio Grande do Norte que se recusaram a participar do Termo de Repactuação para Retomada de Obras na Saúde (TRR). A informação é do jornal Tribuna do Norte.
O TRR é um projeto do Governo Federal que terá investimento de R$ 353 milhões para o reinício e conclusão de obras nos Estados brasileiros. Na prática, a gestão Allyson Bezerra (UB) recusou verba do Governo Lula para uma área tão delicada quanto a saúde. Apenas por birra e egoísmo.
Segundo o Ministério da Saúde, o Estado tinha 225 obras aptas a participar do programa, com 157 delas recebendo manifestação, sendo 64 delas para reativação e outras 57 para repactuação. Das 225 obras, 87 delas não tiveram registro de interesse em participar do programa.
A cidade de Mossoró é a que mais registrou negativas em retomar obras, segundo consta no sistema do Ministério da Saúde, com cinco obras. Os empreendimentos fariam parte do programa Requalifica UBS, que permite construir e reformar unidades já existentes. Os projetos são datados de 2010 a 2013. O sistema também registra 14 obras com interesse do município em retomar os serviços.
Extremista e personalista, a gestão Allyson Bezerra (UB) se nega a receber ajuda dos governos estadual e federal quando não é possível negar a participação desses entes. Além disso, o prefeito Allyson é bolsonarista e, como tal, recusa a reconhecer a importância do Governo Lula para a cidade (inclusive esconde que 90% dos recursos da obra do Anel Viário de Mossoró são do governo Lula).
Mesmo que as UBS´s sejam equipamentos importantes, Allyson prefere prejudicar a população do que participar de um programa importante do Governo Federal. Para se ter uma ideia da necessidade desses equipamentos, é importante destacar que atualmente em comunidades rurais, os médicos fazem atendimentos embaixo de árvores, por ausência de UBS´s ou porque, quando elas existem, as condições estruturais são precárias.
Em nota enviada à Tribuna do Norte, a Prefeitura de Mossoró disse que as Secretarias de Projetos Estratégicos, Planejamento, Orçamento e Gestão e Infraestrutura, à época, analisaram as obras contidas no Programa de Repactuação e foi verificado que, se tratavam de obras a iniciar e não obras inacabadas, sendo todas elas de gestões passadas.
“Também foi verificado pelas equipes que não havia viabilidade para execução de algumas obras em razão do valor insuficiente que estava sendo ofertado. Importante destacar que as secretarias também identificaram que algumas obras citadas no programa, inclusive, já estavam sendo executadas”, disse em nota a PMM. (Veja aqui a matéria completa da Tribuna do Norte).
