Apropriar-se do que é dos outros parece ser a especialidade da gestão Allyson Bezerra (União Brasil). Depois de não repassar, no ano passado, o percentual de 14.95% de reajuste do piso aos professores, a gestão municipal apronta mais uma.

Por descuido do Governo Federal, por esperteza do prefeito Allyson Bezerra e por desonestidade intelectual da gestão municipal, a obra está sendo vendida como um grande feito exclusivo da prefeitura. Não é.

Para se ter uma ideia de como a gestão Allyson Bezerra quer que as pessoas creiam que é uma obra da gestão dele, basta lembrar que ele mudou até o nome.

A Construção do Rodoanel Norte de Mossoró, apelidado pela gestão Allyson de Anel Viário, é uma obra do Governo Federal orçada em R$ 67 milhões e 800 mil reais, recursos da União a partir de projeto aprovado no Ministério dos Transportes e financiado pela Caixa Econômica Federal. A prefeitura de Mossoró está entrando com uma contrapartida financeira de 10% do valor da obra, mas o prefeito Allyson Bezerra está atraindo para si todos os louros da iniciativa como se dela fosse, sozinho, autor, financiador e executor. 

A gestão Allyson Bezerra, calhordamente, desonestamente, apropria-se da obra e assume como totalmente sua, exclusivamente sua, quando não é.

Surrupia a proposta como se estivesse bancando os seus custos na integralidade. Subverte a ordem como quem altera a cena de um crime. Omite informações como quem frauda um processo.

Nunca, em toda história de Mossoró, se viu uma gestão tão pródiga em assenhora-se do que é dos outros. Em passar a mão no que não lhe pertence. Em apossar-se do que não é seu. Em tomar de terceiros, na mão grande, coisas, direitos, ideias, proposições.

Peraltices tramadas nos subterfúgios das palavras. Executadas nas subliminaridades dos discursos. Finalizada nas omissões das narrativas.

Como um crime, roubo, rapinagem. De fazer inveja a gângster.

Apropriar-se de patente alheia é roubo, portanto, crime. Plagiar ideia de outrem é roubo e, também, crime. Apoderar-se de projeto, proposta, de outrem é, sim roubo, e, logicamente, crime.

Não se tem notícia se a gestão municipal convidou alguém da Caixa Econômica (de onde vem os recursos) ou do Governo Federal (que está bancando 90% do valor da obra) para o ato em que anunciou o início das obras do Rodoanel Norte de Mossoró.  Não se vê, nos discursos do gesto, e nos textos enviados à imprensa, uma única menção ao Governo Federal.

Se a obra custará 68,7 milhões, o município entrará com contrapartida de R$ 7 milhões, e a gestão vende para a cidade que é uma obra sua, paga apenas com dinheiro da prefeitura, tem-se aí uma apropriação indébita de mais de R$ 60 milhões. Como um roubo impressionante. Da ideia, da proposta, da origem dos recursos, do financiador do projeto. O maior de toda a história de Mossoró. Um crime vil, ardiloso, rapinhoso. Como só os grandes malfeitores são capazes de praticar.

2 thoughts on “Um roubo impressionante que chama a atenção em Mossoró

  1. Esta matéria veio a calhar e reforça ao que todos os contribuintes devem saber: “ESSA OBRA DO RODOANEL NORTE EM MOSSORÓ É MAIS UMA OBRA DO GOVERNO FEDERAL COM 10% DE CONTRAPARTIDA DA PREFEITURA MUNICIPAL.”

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