* Márcio Alexandre

É uma escolha. Uma decisão pelos próximos anos. Com reflexo no futuro. Para lançar luzes. Ou permanecer nas trevas. Para fazer (re) brotar o amor. Ou seguirmos nesse germinar de ódio. Para que todos possam comer ou muitos seguirem com fome.

É uma escolha. Para decidirmos o que queremos ser ou se continuamos sendo nada. Para que todos possam ser o que quiserem. O que puderem. E que todos possam ser felizes. Com suas escolhas, com suas vontades, com seus desejos, com suas opiniões. E que todos opinem pelo melhor.

É uma decisão em que escolheremos o caminho a seguir. Que queiramos trilhar a paz. Que escolhamos estradas de flores. Que removamos pedras para que todos sigam bem.

É uma escolha que poderá nos permitir voltarmos a sermos unidos. Em nossas famílias. Em nossos grupos. Em nossas liberdades. Se alguém ganhou com nossa divisão, não fomos nós. É hora de nos unirmos contra quem nos dividiu.

É uma decisão à nossa frente. Em que juntaremos nossas forças num instrumento poderoso. Para podermos ser fortes. Altivos. Respeitados. Para que todos tenham paz e pão.

Pelo fim da barbárie. Pelo recomeço. Para (des)selvagerizar sentimentos. Para (re) humanizar relações. Para revivermos tudo o que faz bem. A cada um e a todos. Para que o respeito seja nosso sentimento primeiro.

Que façamos uma escolha por amor. A nós mesmos e ao outro. Por respeito a si próprio e aos demais. Que escolhamos pela liberdade de podermos escolher. Pelo direito de sermos livres para escolhermos o que quisermos. O caminho para voltarmos à humanidade nunca esteve tão próximo. Que cada um dê o passo certo. Por amor ou por respeito. Por amor ao respeito. E por respeito ao amor.

* Professor e jornalista

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