Ugmar Nogueira
Com treze vereadores lhe dando sustentação política, o governo Allyson Bezerra (Solidariedade) tentou, mais uma vez, na sessão desta quarta-feira, passar como um trator na Câmara de Mossoró. O propósito era de aprovar, em regime de urgência, o projeto de lei que trata da Reforma da Previdência.
O “trator”, no entanto, foi freado pela oposição. A proposição foi barrada na Comissão de Redação, Constituição e Justiça (CCJ), formada, hoje, majoritariamente, por oposicionistas. A CCJ é presidida pelo governista Raério Araújo (PSD), e conta ainda com Tony Fernandes (Solidariedade) e Larissa Rosado (PSDB), ambos também da oposição.
Na sessão desta quarta, porém estavam ausentes Tony Fernandes e Larissa Rosado, sendo substituídos pelas suplentes Marleide Cunha (PT) e Carmem Júlia (MDB), duas oposicionistas. Com isso, o requerimento para votação do projeto em regime de urgência foi rejeitado na comissão por 2 a 1.
Inconformado com a derrota, o líder do governo Allyson na Câmara, Genilson Alves (PROS) orientou a bancada a esvaziar o plenário, manobra condenável utilizada para evitar a aprovação de quaisquer outras propostas que fossem levadas a plenário.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a vexaminosa saída dos governistas do plenário da Câmara. Além de estarem desempenhando papel vergonhoso, alguns vereadores fizeram chacota quando perceberam que estavam sendo filmados.
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