“Vou falar também aos professores: eu nunca deixei de cumprir a minha responsabilidade e nem o piso salarial. São sete anos de compromisso e de responsabilidade. Graças a Deus, agente vive uma gestão que não precisamos ser cobrados. Podem ficar de coração aberto, despreocupados, que vai ter o aumento sim”.
Foi com essas palavras, pronunciadas na abertura da Jornada Pedagógica, no início de março passado, e repetidas na leitura da mensagem anual na Câmara Municipal, que a prefeita de Alexandria, Jeane Carlina de Sá, assumiu com os professores da rede municipal de ensino da cidade o compromisso de pagar o reajuste do piso docente. Apesar do discurso bonito, nada passou de promessas. Pelo menos até agora.
Jeane Carlina até apresentou uma proposta, de apenas 4,5%, bem distante dos 14.95% definidos por lei. Os trabalhadores, por meio do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alexandria (SINDALE), apresentaram uma contraproposta: pagamento de 5% em abril, 5% em agosto e 4,95% em outubro. Enregaram ofício na prefeitura em 14 de abril e, passados, quase 20 dias, ainda não tiveram retorno do município.
De acordo com informações colhidas pelo Boca da Noite, a prefeitura tem de saldo, na conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento eda Educação Básica (Fundeb) nada menos que R$ 580 mil reais.
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