A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) segue sua saga implacável de perseguição aos professores de Mossoró. O gestor mossoroense prepara mais um ataque aos docentes , principalmente os que integram o quadro efetivo de servidores da prefeitura.
A partir desse ano, o prefeito quer obrigar os professores a permanecer nas escolas até o dia 30 de dezembro, mesmo que não tenha mais estudantes nas unidades de ensino já que as aulas vão até 22 de dezembro. Mesmo que todos tenham concluído o trabalho com os diários.
A determinação do prefeito já chegou na Secretaria Municipal de Educação (SME). Não se sabe se o secretário da pasta concorda com a medida, principalmente porque não se sabe se ainda tem alguém sentado na cadeira de secretário.
O que o Boca da Noite apurou é que a professora Rilzonete de Castro Batista, presidente do Conselho Municipal de Educação (CME) “bateu o pé” na reunião em que o anúncio foi feito e afirmou que não abria mão que os docentes estivessem na escola até 30 de dezembro. Para fazer o que? Ela não argumentou.
O Boca da Noite tentou saber da própria Rilzonete Batista o que ela acha da medida. Ela disse que o CME não tinha legitimidade para tratar sobre as diretrizes da CME, embora não tenha sido essa a pergunta feita a ela pelo Boca da Note. Questionamos o seguinte:
“Qual a sua opinião enquanto professora e presidente do SME sobre a decisão da prefeitura de Mossoró de obrigar os professores a dar expediente até o dia 30 de dezembro, mesmo com as aulas encerrando em 22 de dezembro?”.
Rilzonete não respondeu, mesmo o Boca da Noite tendo falado com ela e depois da ligação telefônica ter deixado a mensagem em aplicativo de celular.
Rilzonete Batista é coordenadora de Ensino Fundamental Anos Iniciais da SME e, entre defender a educação, fazendo valer seu papel de educadora e seus diplomas, prefere segurar a corda da perseguição com a qual o prefeito Allyson Bezerra sufoca os colegas de profissão dela.


