A gestão Allyson Bezerra (Solidariedade) segue sem dar explicações sobre o aditivo de R$ 443 mil no contrato de reforma do Memorial da Resistência. A obra teve seu valor alterado mesmo já tendo sido concluída e inaugurada pelo prefeito no dia 2 de junho passado.
Relatório da Comissão de Planejamento, Uso e Ocupação do Solo, da Câmara Municipal de Mnossoró, divulgado ontem, aponta que a empresa responsável pelos serviços, a JZR Construções (de propriedade de familiares do vereador Lawrence Amorim/Solidariedade) sequer pediu o aditivo. O colegiado vê ainda problemas de ordem temporal.
O governismo envida esforços para que os problemas não esclarecidos sejam esquecidos pela população, embora grande parte da mídia ignore a cobertura do caso.
Além de tentar culpar os outros por um problema criado pela própria gestão (aditivar um contrato de obra já terminada), o governismo iniciou na segunda-feira uma espécie de contra ofensiva. Setores da imprensa controlados elo Palácio da Resistência passaram a divulgar nesta segunda-feira que Allyson e Lawrence tem sido vítimas de adversários. Mais um embuste para desviar o foco das suspeitas que recaem sobre o caso. Coincidentemente, o texto da tal “reportagem” publicado em alguns sites e blogs é o mesmo. Apelar para o vitimismo é a nova estratégia. A ideia agora é criar a narrativa de que Lawrence é perseguido por ser candidato. E Allyson por apoiá-lo. Coincidentemente, os dois estão envolvidos no nebuloso caso do aditivo de R$ 443 mil.
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