Ugmar Nogueira
* Márcio Alexandre
É uma obra que tem a cara do público jovem. Porque, entre outras coisas, foi escrita por duas jovens com pensamentos novos, com ideais de futuro, com o vigor das letras. É um livro que tem todos os elementos que agradam aos adolescentes. Mas tem, principalmente, tudo que agrada a quem gosta de ler. Inclusive os adultos. Especialmente os mais maduros.
Comecei a ler “A Profecia das Estrelas”, de Alyne Xavier e Helena Silva, na terça-feira passada, 3/12, durante o seu lançamento. Logo que peguei meu exemplar, passei os olhos querendo apenas me familiarizar, aquela centelha de tempo em que nos alegramos por ter em mãos uma obra nova.
Li a orelha e fui logo “fisgado” pela breve apresentação da estória. Não resisti, lá mesmo no Memorial da Resistência, a ler as primeiras páginas. Quando me dei conta, tinha “devorado” 30 delas. A narrativa fluida é a culpada.
A Profecia das Estrelas tem personagens muito bem construídos: física e psicologicamente.
A descrição que Alyne e Helena criam dos lugares nos faz querer estar neles. Dá para sentir o cheiro de café quando as autoras falam do espaço de convivência da Livraria das Estrelas.
As citações literárias nos transportam para os livros citados. Reviver as tramas de cada um. Reler mais uma vez aquelas obras clássicas.
A trama é muito envolvente. Tem mistério, romance, magia e aventura. Tem, em suma, tudo que um grande livro precisa ter. E, claro, que tem plot twist. Não vou me alongar para não cometer o desatino de dar spoiler.
A Profecia das Estrelas é uma leitura que pode – e deve – ser feita ainda nesses dias de dezembro. Obviamente, para ser relida depois da muvuca de final de ano.
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- * Professor e jornalista
