O funcionalismo público estadual vem tendo uma atenção especial da governadora Fátima Bezerra (PT). Tanto os civis quanto os militares. O esforço para colocar a folha salarial em dia foi uma demonstrada inequívoca disso.

Embora as vozes do caos digam que essa era uma questão elementar, importante destacar que a gestão do ex-governador Robinson Faria (PSD) não só deixou os trabalhadores sem 4 meses de salários, como foi  cruel e desrespeitoso com o servidor.

Dentre as categorias que integram o funcionalismo, aquelas que compõem as forças de segurança foram algumas das mais beneficiadas. Pela especificidade de sua atuação e pela necessidade de garantir condições para que a segurança deixasse de ser apenas um discurso e virasse prática efetiva de redução da criminalidade. Profissionais valorizados são questão fundamental nesse aspecto.

Para a Polícia Civil, realização de concurso público, melhoria das condições de trabalho e garantias de benefícios de carreira. Para a Polícia Militar, antecipação do pagamento dos salários, promoções e reforço do efetivo.

Pois bem, mesmo com os esforços da gestão para garantir, mesmo no cenário de desequilíbrio financeiro e fiscal deixado por Robinson Faria, vez por outra se lançam  questiúnculas que visam desviar o olhar da população para o grande trabalho realizado pela governadora. Com desonestidade, “forçação de barra” e fake news, busca-se atingir a gestão estadual. E por consequência a imagem pública da professora Fátima Bezerra.

O caso mais recente de uso político contra a governadora de problemas criados por outros diz respeito à situação dos Policiais Civis. O Ministério Público (MP) questiona a constitucionalidade do adicional por tempo de serviço pago aos policiais civis.  A Justiça acatou o pedido do órgão ministerial e impediu o Governo do Estado de continuar pagando o benefício. Vejam só: o MP originou a  situação que foi ratificada pelo Judiciário.

A despeito de o Executivo estadual não ter suscitado qualquer questão nessa situação, busca-se penalizar a gestão. Natural que os policiais civis lutem para garantir seus direitos. Ocorre, porém, que o lugar escolhido para os protestos, as manifestações, os atos públicos foi… Isso mesmo.  A governadoria, sede do Poder Executivo. Vejam só: o Governo do Estado não deu causa a coisa alguma, mas parece ter sido escolhido como bode expiatório.

Importante ressaltar que a gestão tem não só mantido o diálogo com os policiais, como buscado meios legais de reparar os prejuízos financeiros que a ação do MP tem acarretado.  Diante de tudo isso, uma questão precisa  ser respondida:  a quem interessa colocar as forças policiais contra o Governo do Estado?

 

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