A inversão de prioridades é uma das marcas mais nefastas na gestão Allyson Bezerra (União Brasil). Enquanto monta uma festa com requintes, a prefeitura de Mossoró relega crueldade a quem precisa de atendimento na rede municipal de Saúde.
Para ter uma ideia dessa macabra inversão, há mais de dois meses que os palcos do Mossoró Cidade Junina estão montados, enquanto que na Unidade Básica de Saúde Bernadete Bezerra Ramos (foto), no Liberdade II, há um mês que não há vacinação. O motivo: falta uma enfermeira naquela unidade.
Exemplo da precarização que o prefeito Allyson Bezerra promove na saúde de Mossoró, a enfermeira que atuava na UBS citada atuada sob contrato como celetista. O vínculo expirou e, desde então, não há quem realize o serviço.
Atualmente, o corpo de servidores efetivos vem sendo reduzido por aposentadorias, sem que a gestão convoque aprovados em concurso público. Com isso, a gestão economiza ao pagar salários baixos e ao deixar unidades sem profissionais.
O caso se repete na UBS Joaquim Saldanha, no bairro Santo Antônio, onde falta de tudo e, também não tem profissionais para atender à população daquela área.
Na UBS Lahyre Rosado, no Sumaré, o cenário é desolador. O prédio que abriga a unidade está caindo aos pedaços. Além disso, mofo e sujeira dominam o imóvel.
Para completar, o médico que atendia na referida unidade foi demitido por perseguição política do prefeito Allyson Bezerra.
O Boca da Noite converscou com o jornalista responsável pela assessoria de Comunicação da Secretraria Municipal de Saúde (SME). Ele informou que o caso deveria ser encaminhado à jornalista Larisssa Maciel, que agora responde pela diretoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom). Larissa não respondeu – ainda – aos nossos questionamentos.
Situação da UBS Lahyre Rosado é caótica
