Quando a vergonha não pode ser deixada para lá

Quando um órgão de comunicação publica algo que foge daquilo que se espera de quem tem tão grande responsabilidade na sociedade, a primeira frase que vem à mente é: o jornalismo que envergonha. Na realidade, trata-se de um erro. O Jornalismo nunca envergonha. Alguns que se apropriam dos órgãos de imprensa é que envergonham. Ferindo de morte a ética, o bom senso, o compromisso social, o dever de bem comunicar. Dois casos redentes são emblemáticos por aqui.

O primeiro deles se refere ao tomógrafo do Pam do Bom Jardim. O prefeito de Mossoró, criminosamente, manteve o aparelho encaixotado por longos 18 meses. Nesse período, negou até empréstimo ao Governo do Estado. Alguns “jornalistas formados” de Mossoró, que posam de progressistas, democráticos, éticos, imparciais, não deram um pio sobre o fato. Agora, que o tomógrafo do HRTM quebrou, latem propagando a quebra e anunciando que a prefeituta teria emprestado o seu. Matilha raivosa e paga com “bola pecuniária” para passar pano para o ditador local e criar narrativa contra o governo estadual.

Em Natal, a Tribuna do Norte divulgou uma fake news também criminosa (como são todas elas). Disse que uma cvantora teria simulado a queima da Bíblia. Não foi porque esqueceu de checar a informação. Foi ato nojento para descredibilizar quem estava promovendo o show, o Movimento dos Trabaklhadores Sem Terra (MST). Parte dessa gente ainda é convidada por instituições sérias para falar sobre ética e moral no Jornalismo.

Vergonhas como essas não podem ser deixadas de lado. Precisam ser lembradas como canalhice que são e submetidas a julgamento do Judiciário, como crimes que de fato são.

FOLHA E A DEMOCRACIA

A Folha de São Paulo caminha para ser um panfletário da Ditadura Militar. Suas posições contra pautas progressistas e, principalmente, contra a democracia, aumentam a cada dia. O jornal paulista perdeu a vergonha de se esconder. Mostra-se claramente como um jornaleco a favor de quem propaga o mal nesse país. Mas não o faz de qualquer maneira. Atua, para cumprir esse paz, com requintes de cinismo.

FOLHA E A DEMOCRACIA II

Oferecer espaço ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para falar de democracia é um desrespeito com o país. É uma agressão à inteligência. É um desserviço ao regime democrático que vige no Brasil. E mais. Num momento em que se descobre que os atos terroristas de 8 de janeiro do ano passado não eram apenas baderna. Eram o caminho para prender e matar um juiz da Suprema Corte brasileira e o presidente do país.

NECESSIDADE

Bolsonaro questionou o resultado da urnas. Instalou o caos no país. Fugiu como rato pelo esgoto para não passar o cargo para o presidente eleito legitimamente e ainda instigou seus seguidores a um golpe de Estado. Dar espaço a esse tipo de gente é jogar o país nas trevas. O que o país precisa fazer é julgá-lo por seus crimes. Antes que mais gente insana siga lhe dando visibilidade.

BOBOS ÚTEIS

Circula pela internet movimento pela liberdade de um ex-policial preso por ter participado de um triplo homicídio. Tem imagens do acusado na cena dos crimes e provas fortes de sua participação. Muita gente está endossando esse absurdo. As redes sociais transformaram muitas pessoas em bobos úteis. Gente que toma para si certas batalhas sem ao menos saber a realidade dos fatos.

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