O exemplo que o Brasil precisa dar

Com clara intenção eleitoral, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL) disse, em entrevista à imprensa, logo0 após a abertura das urnas, no último domingo, que uma facção criminosa estaria recomendando votos em Boulos (PSOL). Um crime terrível. Uma declaração abominável. Tarcísio, visto pela mídia burguesa como moderado, nada mais é que um criminoso sonso. Desses que fura e esconde a faca. Constroi, como se sensato e equilibrado fosse, uma imagem que o credencie a ser candidato a presidente da República. Nos gestos, no entanto, a maldade, a pauta destruidora e a propagação de mentiras. A ação policial higienista feita poor seu governo, dizimando jovens negros e inocentes é uma prova disso. Punir criminosos, independente do escalão em que estejam, é um exemplo que o Brasil precisa dar para o mundo.

TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inclusive promete responder de forma rápida à notícia-crime apresentada por Boulos (PSOL) contra Tarcísio Freitas. O crime cometido pelo governador não pode passar impune. E a punição deve ser a mais rápida possível.

Enganação

Parece que não passava de fraude eleitoreira a antecipação de pagamento de salário de servidor que o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) vinha fazendo. O chefe do Executivo chegou a antecipar em até 5 dias o desembolso. Passadas as eleições, nada de antecipação. Nem mesmo o dia do servidor, transcorrido ontem, sensibilizou Allyson à gentileza.

Forte, mas com problema

O União Brasil que recebeu mais de 2 milhões de votos nas eleições municipais do RN, sai forte do pleito e com grandes perspectivas para 2026. A agremiação, no entanto, terá um grande problema para resolver até lá: o ego de gente poderosa que hoje está no partido.

Anistia

O resultado das eleições municipais serviu para diminuir um pouco o ímpeto dos criminosos que atacaram as sedes dos três poderes em Brasília em 8 de janeiro do ano passado. O desempenho do PL, abaixo do esperado, puxa a pressão dos golpistas para baixo. Para completar, a eleição para presidência da Câmara Federal também é um empecilho a que a proposta caminhe de forma célere.

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