As eleições de 2024 em Mossoró foram marcadas pelo machismo e misoginia. Dominado pelo Palácio da Resistência, o pleito terminou com 19 homens eleitos. A máquina da prefeitura agiu com muita força e conseguiu eleger 16 vereadores da situação. Todos homens.
Ao final, apenas duas mulheres foram eleitas: Marleide Cunha e Plúvia Oliveira, ambas do PT. As duas únicas vozes verdadeiramente de oposição.
É possível que esse resultado tenha sido influenciado também por irregularidades cometidas por alguns candidatos. Várias ações tentam comprovar essas desonestidades e fazer justiça à vontade do eleitor.
Dos processos, dois estão em mais evidência: o que pede a cassação de Raério Araújo (UB) por desaprovação das contas, e o que investiga fraude à cota de gênero pelo MDB, que teve como eleito o vereador/bofeteador Cabo Deyvison.
Uma terceira Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) questiona problemas na nominata do PDS, que elegeu 5 vereadores (obviamente, todos do sexo masculino).
Se as ações prosperarem e as irregularidades forem comprovadas, pelo menos 6 vereadores perderão seus mandatos, sendo substituídos por outros. As cassações podem chegar a 7. Dos suplentes que poderão assumir nos casos acima analisados, três são mulheres: Aline Couto (PL), Ana Flávia (PT) e Heliane Duarte (Rep).
As ações, ajuizadas pela chapa do PRTB (irmã Ceição/Francisco Edson), caso sejam procedentes, farão justiça à vontade do eleitor e garantirão às mulheres os espaços na Câmara Municipal conforme determina a lei que pode ter sido burlada.
As ações vão, portanto, buscar justiça para as mulheres que são tão desvalorizadas por alguns partidos.
Se as ações contra MDB, PSD e Raério prosperarem, os suplentes que assumiriam são:
1) Heliane Duarte (REP)
2) Marckuty (UB)
3) João (PSDB)
4) Aline Couto (PL)
5) Ana Flávia (PT)
6) Francisco Carlos (UB)
7) Leonardo Martins (SD)
2 comentários
Teste
Esse Rogério quem mais cometeu erros na política,segundo comentários no desenrolar da eleição.