A segunda-feira (5) amanheceu agitada no campo da política em Mossoró. No prato do dia não se fala em outra coisa, a não ser, na eleição antecipada da Câmara Municipal de Mossoró, onde pretende-se escolher de forma antecipada o presidente do poder legislativo para o biênio 2022 a 2024.
Vivemos momentos de profunda descrença e indignação popular contra a política.
Homens e mulheres, jovens e adultos, foram as urnas em 2020 com um sentimento de renovação e esperança. Em Mossoró não foi diferente. Quase todas as candidaturas do vereador aos prefeitáveis, todas, falavam em mudanças e foi bebendo na fonte da mudança que o povo de Mossoró rompeu uma estrutura política de mais de 60 anos de tradição.
O povo de Mossoró saiu da indignação e resolveu reagir, elegendo um jovem prefeito de 28 anos de idade para administrar o segundo maior município do estado, Allyson Bezerra foi protagonista principal desse desejo de mudança de um povo sofrido e frustrado, sentimentos estes alimentados pelos hábitos e costumes do velho jeito de politicar.
Realizar eleição antecipada na Câmara Municipal não é algo novo, foi assim em quase todas as administrações de Rosalba, foi assim com Fafá Rosado também e vai ser assim no atual governo. Não se trata de algo ilegal mas não pode ser chamado de um fato moral.
Articular esse plano, mobilizar a sua bancada na câmara é sim um ato frustrante para quem votou nos vereadores e no prefeito dessa cidade, chega ser perturbador e assustador ver manobras antigas sendo executadas por agentes públicos que recentemente foram às ruas conversar com o eleitor propondo mudança e renovação.