Iniciada na última sexta-feira, 14/3, a greve na rede municipal de educação de Mossoró está em seu terceiro dia ganhando cada vez mais adesões. Apesar das tentativas da gestão Allyson Bezerra (UB) de sufocar a manifestação dos professores, o movimento cresce diariamente, com fortes reflexos.
A gestão tentar de todas as formas impedir que os grevistas realizem ações, como informar aos pais de suas turmas sobre a greve. Além disso, marcou, ontem, a realização das provas da Coordenadoria de Ações Educacionais (Caed) para hoje. Trata-se de importantes avaliações externas realizadas pelo Ministério da Educação (MEC) que, nessa primeira etapa, é utilizada para realização do diagnóstico do nível de aprendizagem dos estudantes.
A estratégia da gestão de marcar as provas para esta terça-feira (18/3) foi uma tentativa de pressionar os professores a desistir da greve. O fato teve efeito reverso e mais docentes aderiram ao movimento nas últimas horas. Mesmo que a gestão consiga terceirizados para aplicar as avaliações, muitos estudantes serão excluídos do processo, pois não estão frequentando a escola.
Mesmo com prejuízos aos estudantes, aos pais, e ao sistema de avaliação, a gestão Allyson Bezerra se recusa a negociar para por fim à paralisação.
Os professores decidiram entrar em greve por tempo indeterminado por descumprimento da gestão à lei do piso e à retirada de direitos por parte da gestão.
Hoje pela manhã, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), entidade que representa os docentes, realiza assembleia de avaliação da greve, quando fará um balanço de quantos professores paralisaram suas atividades.
1 comentário
O prefeito só pensa na cultura do dinheiro;na verdade, a do MCJ, que dá o lucro sem a prestação de contas.