Avançam no Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN) as investigações acerca de suspeitas de superfaturamento de cachês na gestão Allyson Bezerra (União Brasil). O caso se refere a um áudio vazado no qual uma voz, supostamente do ex-gestor cultural da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), Thiago Bento, aparece explicando como se daria o aumento nos valores dos cachês e que parte desse valor iria para ele (Thiago).

A Décima Primeira Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró emitiu despacho dispondo sobre o caso. Nele, determinou que a Secretaria Municipal da Administração da prefeitura de Mossoró fosse oficiada para apresentar informações documentais sobre Thiago Bento; notificação do prefeito Allyson Bezerra e do próprio Thiago para apresentarem defesa e ainda pediu que o áudio da gravação que motivou a investigação fosse reduzida a termo.

A investigação foi aberta a partir de denúncia ao MP por vereadores da bancada da oposição e ainda por base em matérias veiculadas pela imprensa dando conta do escândalo.

A promotora do caso, Micaele Fontes Caddah, prorrogou a conclusão da investigação por 90 dias.

A exemplo do que tem acontecido desde que o caso veio à tona, o prefeito Allyson Bezerra se mantém silente.

Thiago Bento foi exonerado no mesmo dia em que o áudio vazou (1º de maio). Desde então, não se tem mais notícias sobre o seu paradeiro.

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