Man screaming at his laptop

O gabinete do ódio de Allyson não é coisa de agora

por Ugmar Nogueira
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Parte da imprensa de Mossoró denuncia que o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) montou um gabinete de ódio para emparedar quem denuncia as suspeitas, os crimes, os escândalos e as irregularidades de sua gestão. A estrutura visa intimidar a imprensa livre e colocar medo em adversários.

A constatação de setores do jornalismo mossoroense corrobora o que este Boca da Noite tem denunciado há tempos: há uma estrutura midiática digital a favor do prefeito de Mossoró. Agindo diuturnamente. Elogiando o gestor e criticando adversários. Enchendo as redes sociais do prefeito e da prefeitura de loas e tentando “cancelar” quem faz o contraponto. Se há quem receba por isso, que Ministério Público e Justiça constatem. Nós vamos dá algumas dicas.

É preciso que os órgãos de fiscalização investiguem porque há tanto blogueiro com tanta vontade de defender o prefeito. Mais que isso: fazem quase diariamente o papel de vigiar adversários. Tentam ainda deslegitimar o papel da imprensa livre. De tentar abafar as denúncias dos casos graves e suspeitos que se tornaram a marca registrada da gestão Allyson Bezerra.

Não será difícil identificar práticas condenáveis também nos órgãos públicos. Basta um olhar minimamente atento a alguns funcionários de empresas terceirizadas. Quantos são? O que fazem? Como está o cumprimento da carga horária? O que mais fazem durante o expediente?

O Boca da Noite foi vítima, em algumas situações, de gente com cargo na prefeitura de Mossoró, colocando o selo de “fake news” em algumas das publicações em que denunciamos irregularidades na gestão municipal. Essa, aliás, é uma das práticas odiosas mais corriqueiras no modus operandi do gabinete.

Alguns de nossos colaboradores já tiveram a vida pessoal devassada. Detetives – chifrins, diga-se de passagem – querendo descobrir se há algo ilegal nos atos, passos e passagens dos profissionais que integram o nosso portal. Deram com os burros n´água. Ou foram eles mesmos que naufragaram.

Engana-se, porém, quem pensa que o gabinete age apenas de forma pública. Há jogadas desleais. Uso de equipamentos e estratégias que visam inclusive impedir maior alcance digital de informações que desagradam ao Palácio da Resistência. Coisa de fazer inveja a gângster.

Aliás, em relação aos canais da prefeitura de Mossoró, há uma situação grave a ser investigada pelos órgãos de fiscalização: a gestão municipal só deixa visível os comentários elogiosos. Qualquer crítica, qualquer reclamação, qualquer informação que contrarie a gestão, é sumariamente excluída, apagada, invisibilizada.

Não é de hoje, porém, que um aparato malicioso, midiático, incriminante e criminoso, age para blindar a gestão municipal. Se há contrapartida para que façam isso, os órgãos de investigação tem os meios e as condições de constatar. As redes sociais não são terra sem lei. E, obviamente, que a forma como se portam nesses canais fazem com que esses personagens sejam facilmente identificados e suas ações criminosas perceptíveis.

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