Estamos há menos de um mês do início das aulas na rede municipal de ensino de Mossoró. Entre pais, alunos, funcionários e professores, o questionamento que vem à tona é: que esperar do Mossoró Cidade Educação em 2025?
O programa, que parece existir apenas no nome, será, de fato, constituído de ações que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, em queda desde que o engenheiro Allyson Bezerra (UB) assumiu o comando da municipalidade?
As evidências, infelizmente, mostram que tudo será como dantes. Na parte estrutural, a gestão segue enganando a população com os reels e postagens do prefeito mostrando apenas o que lhe convém.
Um exemplo disso é a Escola Municipal Dolores do Caro Rebouças, que não tem um mínimo de segurança. Portas quebradas são fechadas na base do improviso. Isso facilitou a ação dos vândalos, que levaram quase tudo o que tinha na cozinha daquela unidade educacional, além de objetos de outros setores, como o computador da secretaria.
Também segue como embuste o processo de climatização das escolas. Em outubro do ano passado, o procedimento foi iniciado em duas escolas, com previsão de conclusão em 20 de novembro. Hoje, 13 de janeiro, e os equipamentos ainda não estão em funcionamento. A continuar nesse ritmo, as chances são grandes de as aulas serem reiniciadas de forma remota, assim como terminaram no ano passado.
Valorização dos profissionais não passa de falácia. No PL 17, aprovado em junho de 2023, o prefeito conseguiu acabar com o quinquênio (percentual de aumento a que os profissionais tinham direito a cada 5 anos de serviços), além de ter reduzido os ganhos de algumas categorias.
Com relação aos docentes, o prefeito não pagou o reajuste do piso docente de 2023, cujo percentual foi de 14.95%. Nesse ano, o gestor silencia sobre o reajuste, que ficou em 6,27%, numa clara intenção de, mais uma vez, tomar, na mão grande, o direito dos docentes.
O que se tem, de fato, de forma clara, na Secretaria Municipal de Educação (SME) são privilégios aos que rezam na cartilha ditatorial do prefeito. Exemplo disso, é que enquanto dezenas de professores aguardam suas progressões funcionais há meses, o gerente executivo Pedagógico, Francisco Hélio de Oliveira Rodrigues conseguiu o benefício em poucos dias.
Aos demais profissionais, a gestão oferece desprezo, desrespeito a direitos, perseguição, aumento da jornada de trabalho e, com tudo isso, desmotivação e adoecimentos.
No municipio é anuênio. ( todo ano). A realidade é a mesma, um caos. A midia continua a mesma, de ponta. O que temos são profissionais masacrados, dando o sangue, suor e lágrimas ( uso as palavras do colega Edson), para fazer o possivel e tentar o impossivel, para que nossos alunos aprendam, sem qualquer apoio ou ajuda. Triste realidade!!!!!!!