Por Pedrina Oliveira
“A Polícia civil tem responsabilidade social e efetivamente nunca pararam”, disse o diretor, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Rio Grande do Norte, Dr. Marcio Lemos, que na noite de quarta-feira (24), em coletiva com a imprensa, concedida em Natal, sobre a rapidez na prisão, mesmo com a paralisação, e que no início da tarde do mesmo dia, um homem de 41 anos, identificado por João Batista Carvalho Neto, funcionário do TJRN e principal suspeito pela morte da psicóloga Fabiana Maia Veras de 42 anos, assassinada na tarde de terça-feira (23), em sua casa, que também é a sua clínica em Assu, no bairro Dom Elizeu. Crime que chocou a todos no RN, onde a vítima foi morta com seis facadas.
O diretor disse também, que a investigação preliminar da delegacia de Assu, já a partir da noite do crime, foi primordial para que em menos de 24h, chegassem na prisão em Natal. Disse ainda sobre ter ouvido o motorista do carro Pegout na cor preta, carro em que o suspeito entrou no banco traseiro após sair da casa da psicóloga, o diretor da DHPP, informou que o motorista foi apenas contratado para levá-lo de Natal até Assu e de Assu de volta para Natal, que não existia o envolvimento do motorista no crime. O motorista confirmou que o suspeito entrou no carro com as roupas sujas de sangue ao sair da clínica, o que fez com que a Polícia localizasse o mais rápido possível o suspeito, no prédio em que mora em Natal.
O suspeito foi conduzido na noite de quarta-feira para a delegacia de Assu, onde chegaram quase meia-noite e na frente da delegacia estavam populares exigindo justiça. O diretor da DHPP, confirmou também que o celular da vítima foi encontrado dentro da residência do suspeito, em Natal, a principal motivação foi pegar o celular da vítima para saber sobre as mensagens dela com a sua ex namorada, que inclusive, já tem outro relacionamento e mesmo assim ele tentava se aproximar dela, disse o diretor e confirmou também que João Batista não confessou o crime e que dentro do carro dele foi localizada uma pistola, facas e soco inglês além de outros materiais usados pela Polícia.
Na delegacia de Assu, João Batista falou com a imprensa local, sobre ouvir vozes, tomar remédios e fazer orações. A sua defesa, o advogado Dr. André Dantas, apresentou um laudo psiquiátrico à justiça, informando também que o mesmo se encontrava afastado do seu trabalho no TJRN por transtornos psiquiátricos.
Nesta quinta-feira, (25), aconteceu a audiência de custódia e a juíza Andressa Luara Holanda Rosado Fernandes, decretou a prisão preventiva. Essa audiência aconteceu por meio de vídeo conferência com a Juíza em Mossoró e o suspeito, em Caraúbas, na cadeia, onde segue preso.
Fonte e imagem: Polícia Civil do RN