Mais um capítulo da novela Alysson Bezerra (União Brasil) e Lawrence Amorim (PSDB), se deu essa semana em Natal.
Não foi em uma visita cordial, nem um aperto de mão e muito menos os parabéns pela passagem de aniversário. A mais nova cena se deu no palco judicial.
Na terça-feira, dia 23 de abril, o prefeito lançou o Mossoró cidade Junina de 2024 na capital do Estado, em parceria com a Femercio. Nesse mesmo dia, também aconteceu uma audiência na esfera judicial entre a Câmara Municipal e a prefeitura de Mossoró. O demandante, no caso a Câmara Municipal, reclama da prefeitura a forma como vem repassando o duodécimo do Legislativo.
Entenda o caso – O prefeito Alysson assumiu a prefeitura em janeiro de 2021 e manteve o repasse para câmara até 2023 de 6% da receita líquida do município.
Em meados de 2023 o prefeito envia um projeto para a Câmara modificando esse percentual deixando como limite 5% da receita liquida. Não satisfieto, o prefeito ainda alterou a redação do dispositivo acrescentando a seguinte redação “pode até ser 5% da receita liquida “deixando o chefe do Executivo livre para colocar o percentual que quiser.
Além dessas mudanças, o prefeito exigiu de Lawrence a devolução dos recursos anterior referente a 1% que foram repassados no período de 2021 a 2023. Atualmente o executivo vem descontando a quantia de 650 mil reais mês da câmara municipal.
Lawrence até aceita o desconto, mas o presidente do Legislativo sugere uma prestação de R$ 50 mil/mês. Com o desconto passando de meio milhão de reais Lawrence vem enfrentando dificuldades para honrar compromissos com fornecedores e prestadores de serviços.
O prefeitura já foi com a câmara na Justiça cobrando o IPTU e o processo já está em fase de execução conforme decisão em anexo no link. A “arenga” tem tudo para respingar nas eleições de outubro próximo.
Ninguém escapa da autoridade desmedida dessa gestão. Mas, quem tem a verdadeira autoridade sobre todas as coisas, vai cobrar o preço e esse gestor vai se transformar em poeira.