A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) segue dando mostras de que existe apenas na mídia. Nem um simples problema numa caixa d´água de uma unidade de ensino a gestão consegue resolver a contento. Reinaugurada ano passado, a Unidade de Educação Infantil Alice Dias, no Vingt Rosado, ficou três dias dessa semana sem aula porque não havia água.
A unidade de ensino ficou três dias sem funcionar de forma integral, nessa semana, por conta de um pequeno problema na bomba d´água. Além disso, o reservatório tem um grande vazamento. Ontem, os serviços só foram retomados porque foi providenciado um carro-pipa para abastecer a UEI.
Os sentimentos entre os pais dos alunos são de revolta e indignação. Segundo eles, a prefeitura de Mossoró já está ciente e não tem feito nada para resolver o problema de forma definitiva.
“A gestão da UEI, professores, pais e alunos da UERN é que sofrem com essa situação, pois frequentemente não tem aula por conta da falta d’água. Solicitam carro pipa, enchem a caixa, mas com esse vazamento a água não dura muito tempo”, denuncia
Na última terça-feira, os alunos foram liberados de 9h pois não tinha mais água. Na quarta-feira não teve aula, porque não tinha água, tudo seco. “O carro pipa veio encheu a caixa, e logo em seguida o vazamento de água começou. Sempre é assim”, lamenta ….., que é mãe de um aluno do berçário
“A turma do berçário é integral, então sofre mais ainda com essa situação. A maioria dos pais do berçário trabalham fora e quando não tem aula, é um impacto, porque temos que ver com quem nosos filhos vão ficar”, reclama Tainá Boaz.
Uma outra mãe, que pediu para não ter a identidade revelada, disse que a situação ´-e revoltante porque não é de difícil solução, mas que a gestão municipal age irresponsavelmente e se recusa a resolvê-la. “Quase todos os dias recebemos algum comunicado de que não vai ter aula o que devemos ir buscar nossos filhos mais cedo porque a caixa secou. Isso é vergonhoso para a prefeitura e um grande problema para os pais”, finaliza a mãe.
Gestão Allyson
A reprovação, pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS), das contas da saúde da gestão Allyson Bezerra (União Brasil), divulgada em primeira mão na última terça-feira, 5/12, pelo Portal Na Boca da Noite, é o assunto da semana em Mossoró. O assunto, e a reportagem do Boca da Noite, foram tratados na Câmara Municipal por vereadores como Ozaniel Mesquita (União Brasil), Tony Fernandes (Solidariedade) e Marleide Cunha (PT).
Órgãos de imprensa sérios, perfis de redes sociais independentes e blogs que não tem relações com o Palácio da Resistência repercutiram o assunto. Hoje, mais uma vez, o Jornal de Fato, único impresso com circulação na cidade, repercute o tema, a exemplo do que já tinha feito ontem.
Líder da oposição na Câmara Municipal, o vereador Tony Fernandes deu ao tema a classificação adequada. Para o parlamentar, o caso é grave, como de fato o é.
A repercussão na Câmara Municipal foi muito forte e não foi ainda maior porque o grande expediente da sessão desta quarta-feira, 6/12, acabou não acontecendo por falta de quórum, provável estratégia do governismo para evitar que o assunto fosse abordado também naquele momento.
Ontem, pessoas ligadas ao prefeito Allyson Bezerra tentaram fazer pressão, no CMS, na vã tentativa de descobrir quem teria vazado o assunto para o Boca da Noite.
Além de mostrar a tentativa da gestão de aparelhar o CMS, como foi feito, por exemplo, com o Conselho Municipal de Educação (CME), o fato mostra o elevado grau de autoritarismo do governo municipal que esquece que a atuação, os atos, os documentos e as reuniões dos órgãos de controle social são públicos.
Enquanto Gestão Allyson se recusa a explicar gastos de milhões da Saúde, população clama por atendimento mínimo
Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Mossoró falta quase tudo. Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) também. Ao longo dos últimos três anos o Boca da Noite tem trazido quase diariamente denúncias de usuários a esse respeito.
A situação constata o que o Conselho Municipal de Saúde (CMS) recebe de demandas: denúncias e reclamações dos usuários.
A informação publicada em primeira mão pelo Boca da Noite ontem dando conta da reprovação, pelo CMS, das contas da Saúde pela gestão Allyson Bezerra (União Brasil) vem repercutindo em toda a cidade. Mas mais do que isso: lança um grande questionamento: por que a prestação de serviços de saúde em Mossoró é tão ruim se os recursos da área dobraram do ano passado para cá?
Além de os dados apresentados pela gestão ao CMS não convencerem, as informações dadas ao Boca da Noite por Suelda Felício, presidente do CMS, são estarrecedoras: o município não oferece sequer exame de endoscopia.
Some-se a isso o fato de não ter atendimento a contento neuropediátrico, e ausência de atendimento odontológico em UBS, como a Maria Neide e Bernadete Bezerra Ramos.
Cirurgias simples, como de hérnia, catarata e odontológicas, estão suspensas. A assistência à saúde mental também não existe.
Mesmo com milhões do Fundo Municipal de Saúde, o caos na saúde de Mossoró é grande. Enquanto a gestão Allyson Bezerra se nega a esclarecer ao CMS como essa fortuna está sendo gasta, os mossoroenses sofrem com o a precariedades, e em alguns casos, com a inexistência dos serviços.
Foto: pacientes clamam, em protesto na Câmara Municipal, por atendimento na área da saúde mental
Cai mais uma farsa da gestão Allyson Bezerra (União Brasil). A propalada eficiência da gestão financeira do prefeito Allyson Bezerra não se suportou uma análise sequer do Conselho Municipal da Saúde (CMS). O colegiado reprovou as contas da Saúde da atual gestão municipal referente ao ano de 2022.
Os absurdos são tantos na área que as contas do primeiro quadrimestre de 2023 também não foram aprovadas pelo Conselho.
O CMS concluiu há uma semana a análise dessas contas. Agora, o parecer vai ser encaminhado à secretária municipal da Saúde, Morgana Dantas, para que esta dê os encaminhamentos devidos para a necessária publicização da decisão do CMS, quais sejam publicá-la no Diário Oficial do Município (DOM), inserir as informações no sistema específico do Ministério da Saúde (DigiSUS) e publicar em jornal de grande circulação.
Além das inconsistências dos números e falta de clareza nos documentos apresentado pela gestão Allyson na prestação de contas da Saúde, o CMS tem recebido muitas denúncias sobre falta de atendimento médico na rede municipal de saúde. Muitas das denúncias motivaram aberturas de procedimentos investigatórios no Ministério Público.
Tem causado estranheza o volume de denúncias sobretudo pelo fato de que os recursos para a Saúde de Mossoró aumentaram mais de 100% do ano passado para cá, saltando de R$ 168 milhões para R$ 340 milhões.
O Boca da Noite ouviu o Conselho Municipal de Saúde (CMS). A presidente do colegiado, Suelda Felício, confirmou a informação obtida com exclusividade pelo Portal Boca da Noite de que houve a reprovação das contas da Saúde da gestão Allyson Bezerra.
” A avaliação que fazemos quanto à atuação do controle social é satisfatória no que diz respeito às deliberações, conferência municipal, respostas ao que fomos indagados e sobretudo as reuniões ordinárias e extraordinárias que ocorreram durante todo ano. Tiveram pautas muito importantes esse ano de 2023″, frisou.
Suelda citou que entre as atividades desenvolvidas pelo colegiado se destacam: deliberações, visitas às instituições; análise dos Relatórios Anuais de Gestão (RAG); do Relatório Quadrimestral; Plano Municipal e Programação de saúde de 2023, e 2024, que ainda está em pauta.
Ainda segundo Suelda Felício, a prestação de contas do Fundo Municipal da Saúde foi feita tardiamente. ” Os indicadores e índices de saúde não estão compatíveis com a realidade posta na apresentação. Exemplo: até hoje solicitamos do financeiro o que foi pago a cada prestador Sus e não obtivemos resposta até o presente momento. Também solicitamos do setor jurídico qual impacto financeiro a judicialização causou ao longo do ano ao Fundo Municipal da Saúde. E até hoje sem resposta. E por aí vai…fora outras pautas”, aponta a presidente.
Suelda afirmou que outros problemas verificados são a falta de prestadores de serviços nas áreas da endoscopia e colonoscopia, o que obriga “os usuários a ir até Natal de madrugada para fazer uma endoscopia à tarde, e por mês só são 2”, revela, acrescentando que essas situações já foram encaminhadas ao MP. “Mas mesmo encaminhando para o MP as respostas são insatisfatorias”, lamenta.
Sobre as reprovações das contas, Suelda afirma que ocorreram porque em relação ao RAG de 2022 e o 1 quadrimestre de 2023, que foram reprovados, e os outros que foram aprovados, mas com ressalvas. “Como eles não alinham o que pedimos, não prestam os esclarecimentos, o colegiado do controle social reprovou”, justifica.
Suelda lembra que a gestão ainda pode fazer as alterações para que ocorra a reversão da reprovação. “Mas ao longo do tempo desses quase quatro anos não o fazem”, ressalta.
Suelda faz questão de dizer que a reprovação não é um fato de afronta a qualquer gestão. “Que fique claro que o controle social não é inimigo de gestão nenhuma. O que queremos é tão somente o melhor de forma equânime para toda população de Mossoró que sofre com a precariedades dos serviços prestados na área da saúde”, frisa.
Suelda finaliza dizendo que diariamente chega ao CMS, denúncias sobre falta de insumos na UPAS, UBS. Não tem nada. Falta tudo”, finaliza.
A reprovação das contas da Saúde aponta para a falta de transparência da gestão Allyson põe por terra a falácia da gestão financeira competente, arranha a imagem do prêmio conquistado pela gestão e escancara a má qualidade dos serviços prestados pela atual gestão municipal aos mossoroenses.
Nós questionamos a secretária municipal da Saúde, enfermeira Morgana Dantas, mas ela não respondeu aos nossos questionamentos.
A Unidade Básica de Saúde Maria Neide da Silva Sousa, localizado no Conjunto Jardim das Palmeiras, e responsável pelo atendimento médico do Jardim das Palmeiras Francisco Baia, Jardim das Flores, Nova Vida e Planalto da Liberdade, está sem atendimento odontológico há mais de cinquenta dias.
As informações são de usuários e moradores que vem procurando a unidade de saúde há vários dias e não conseguem ser atendidos porque a cadeira do dentista está quebrada e não houve o conserto. Os usuários prejudicados denunciaram o problema ao Boca da Noite.
Para Lucas Fernandes, morador da rua Butiá, no Jardim das Flores, é frustrante procurar um atendimento médico e não conseguir. “Me levanto cedo, mas ao chegar no posto é sempre a mesma coisa: não tem atendimento”, diz, desolado.
Maria de Lurdes, da rua Anderson Dutra, afirma que uma cidade do porte de Mossoró com um orçamento grandioso para saúde, a gestão municipal deixar parte da população e sem dentista é uma vergonha.
São mais de 50 dias sem o atendimento por falta de uma cadeira para o dentista trabalhar. Além disso, a profissional vai se afastar para uma licença maternidade. “O que já não estava funcionando agora pode ficar pior”, acrescenta Maria.
Lucas lamenta. “Antes agente tinha o dentista, mas não tinha a cadeira e agora nem a cadeira e nem o dentista”.
O Portal Boca da Noite conversou com a diretora da unidade, Isabel Diniz, que afirmou que a cadeira foi consertada. No tocante à substituição do profissional ela já tinha solicitado a substituição e a informação é que breve deve chegar à unidade. Isabel afirma ainda que a atendente está de atestado, está com a gravidez de risco. “Como falei anteriormente, já solicitamos substitutas para que a população não fique desassistida”.
Nós também tentamos ouvir a secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas, mas ela não respondeu aos nossos questionamentos.
Mossoró, desde primeiro de janeiro de 2021, é a terra do pode tudo. Na realidade, a cidade onde o engenheiro civil Allyson Bezerra (União Brasil) que se queixa de ser prefeito, pode tudo.
Para que não paire exagero sobre a primeira afirmação, é importante relembrar o quanto Allyson desrespeita a institucionalidade e o cargo de prefeito. Ontem, mais uma vez, na abertura da Festa de Santa Luzia, ele se comportou como menino buchudo, puxando claque e mandando corações. Mas isso vai ficar pra outra análise.
Sim, porque enquanto o prefeito hasteava uma bandeira no adro da Catedral, um ato arquitetado se desenvolvia na Estação das Artes Elizeu Ventania.
Naquele mesmo local onde o mesmo ardil se verificou na Estação Natal do ano passado e também no Mossoró Cidade Junina.
E o que é? O uso indevido, mal-explicado, suspeito, ajambrado, da Ouvidoria de Mossoró.
Pois bem, nessa cidade onde Allyson tudo pode, também é possível que ele esteja usando a Ouvidoria para fermentar sua aprovação popular.
Sempre que há grandes eventos festivos em que a população está sob o êxtase da alegria, o alívio que a felicidade traz, a satisfação que o divertimento provoca, lá está a Ouvidoria de Mossoró “ouvindo ” as pessoas ou as fazendo dizer o que a gestão quer ouvir: que está tudo muito bem, que tudo está maravilhoso.
Se fôssemos maldosos como a lógica política que o prefeito Allyson segue é, diríamos que as pesquisas ali feitas são manipuladas. Que as perguntas são feitas pra induzir o pesquisado a dizer que tudo está bem, que tudo é maravilhoso no país de Allyson Bezerra.
Deixamos ao leitor que faça a análise. Destacamos aqui os elementos.
Das 10 perguntas feitas aos entrevistados ontem, na Estação Luz, 8 eram sobre a infraestrutura, com alternativas de respostas variando de bom a ótimo.
E, claro, para finalizar a inquirição, a última pergunta é: como você avalia a gestão. Mais suspeito impossível. Mais desnecessário, inegável.
Vários foram os questionamentos feitos por quem foi questionado ontem pela Ouvidoria. Primeiro sr não está havendo desvio de finalidade do órgão. Segundo porque essa mesma Ouvidoria não vai ao PAM, não vai às UBS, não vai à Cobal. Questiona-se também se a Ouvidoria tem ouvido os Guardas Municipais que tem trabalhado em condições insalubres na Cobal. E por fim, porque a Ouvidoria não ouve os servidores públicos?
“O jeito como a pesquisa é feita ele vai chegar a 100 por cento de aprovação”, disse, em tom de ironia, ao Boca da Noite um dos entrevistados dessa sexta-feira.
Foto: Site da Prefeitura Municipal de Mossoró
Tapuru na merenda: ao invés de limpar a sujeira, gestão quer punir quem denunciou a imundície
Ainda repercute o caso em que alunos e professores da Escola Municipal Professor Manoel Assis denunciaram a presença de tapuru na merenda servida na última quinta-feira, 23 de novembro.
A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) tenta abafar o caso em duas frentes: na primeira, requentando a mídia sobre a climatização das escolas da rede municipal de ensino.
Tocada a passos de tartaruga, a climatização das escolas é a carta na manga utilizada pelo prefeito Allyson Bezerra sempre que surgem denúncias de problemas na educação.
Na outra frente, a gestão municipal empreende verdadeira caça às bruxas para identificar e punir quem fez a denúncia, de forma inquisitorial. Ao invés de limpar a sujeira, a gestão age para penalizar quem denunciou a imundície. E o pior: atirando na direção errada.
Informações obtidas pelo Boca da Noite dão conta de que a diretora da escola teria se reunido com alunos de uma das turmas e feito grande pressão para que estes apontassem algum responsável pela divulgação do vídeo.
Também teria dito aos alunos que um professor, sobre o qual recai a desconfiança dela sobre o fato, seria expulso da escola. Por fim, a gestora teria tido aos alunos que o secretário da Educação, professor Marcos Oliveira, vai essa semana à escola para endossar as medidas que estão sendo tomadas pela diretora.
De acordo com o que foi colhido pelo Boca da Noite, a gestora teria instituído verdadeiro processo inquisitorial para responsabilizar e punir quem ela acha que é a pessoa que fez o caso chegar à imprensa. Sem direito à defesa e ao contraditório.
O Boca da Noite tentou ouvir a Secretaria Municipal da Educação sobre esses novos fatos. Apresentamos os questionamentos ao assessor de comunicação da pasta, que ainda não nos respondeu.
Caminha para se consolidar apenas como estratégia de marketing o Programa Mossoró Cidade Educação, da gestão Allyson Bezerra (União Brasil).
A cada dia surgem fatos que colocam por água abaixo o discurso de qualidade da gestão educacional municipal em Mossoró.
Hoje, ocorreu mais um desses fatos. E com uma gravidade enorme.
A Escola Municipal Professor Manoel Assis, localizada no bairro Boa Vista, serviu merenda aos seus alunos com um ingrediente indesejado: tapuru. É o que denunciam alunos e professores daquela unidade de ensino.
Ao perceber que o arroz de leite servido continha o inseto originado da larva da mosca, alguns alunos decidiram mostrar a professores e a gravar o ocorrido.
O Boca da Noite recebeu um dos vídeos, que segue abaixo.
Tiramos o áudio a pedido de uma das fontes.
Outro vídeo, no entanto, já está circulando em grupos de WhatsApp.
O Boca da Noite contactou a Secretaria Municipal da Educação (SME) sobre a denúncia. A assessoria de comunicação da pasta pediu o vídeo. Enviamos a cópia, mas a assessoria não respondeu ao nosso questionamento.
Após enviarmos o vídeo e ficarmos sem retorno, perguntamos ao assessor se a SME se manifestaria. Não obtivemos retorno.
Veja o vídeo:
A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) tão pródiga em espetacularizar ganhos, sejam eles quais forem, calou diante de um grande feito. Na realidade, de um fato milionário.
A gestão Allyson Bezerra escondeu de tudo e de todos, que a prefeitura de Mossoró, por meio de ação patrocinada por um escritório privado de advocacia, ganhou um extra de nada menos que R$ 153 milhões.
O termo pode parecer pesado, mas é esse mesmo: a gestão escondeu que esse dinheiro está chegando aos cofres do município, em generosas parcelas mensais de R$ 5 milhões.
A palavra é mesmo esconder porque, em agosto, quando se espalhou a possibilidade de cair o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o prefeito Allyson Bezerra fez o maior escarcéu, promoveu a maior muvuca e fez os quatro cantos do país saber que a arrecadação cairia. Fato, inclusive, que não se concretizou.
O vocábulo é mesmo esconder porque para atingir os governos Fátima e Lula, Allyson estribuchou de todo jeito para fazer valer a informação de que a arrecadação cairia. E não teve a dignidade de reconhecer publicamente que não caiu.
Allyson ameaçou atrasar salários, se valeu de fakes e inclusive fechou escolas e outros equipamentos públicos em “protesto” contra a “queda” nas receitas municipais. Organizou até “ato” em Natal, para o qual não foi porque sabia que havia para que ir.
Então, para quem fez e faz tanto drama ao menor sinal de redução da arrecadação, é o mínimo estranho que se cale quando a conta da prefeitura passa a ser recheada pela volumosa e milionária quantia de R$ 150 milhões. Dinheiro que pobrezinho nenhum consegue contar.
Perguntamos à Secretaria Municipal de Comunicação Social o porquê de a gestão não ter publicizado a arrecadação extra e no que ela será investida.
De acordo com o órgão, “todos os recursos de royalties terão a destinação prevista na legislação, conforme orçamento aprovado pela Câmara. Na LOA são previstas receitas e despesas”.
Não respondeu o primeiro questionamento e o repetimos à Secretaria: E qual o motivo para a não publicização do ganho dos recursos? Mais uma vez o questionamento ficou sem resposta.
Diante do silêncio oficial, em todos os cantos da cidade, ecoa a pergunta: por que a gestão Allyson Bezerra escondeu extra de R$ 153 milhões?
Um artigo do jornalista Dinarte Assunção tem repercutido muito em todo o Rio Grande do Norte e nos chamou bastante atenção.
Assunção escreveu que analisou as menções feitas ao prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) na Internet. E descobriu o óbvio: a esmagadora maioria das postagens, curtidas, menções, repliques e comentários são a favor do gestor.
Não há novidade porque é para isso que muita gente tem um celular na mão e uma portaria no peito. Mas vamos adiante.
Segundo ainda Dinarte Assunção, de todas as centenas de menções sobre o prefeito Allyson Bezerra, apenas 43 são negativas.
Como mossoroenses que somos, e na qualidade de jornalistas que acompanham o dia a dia local, afirmamos sem medo de errar: são as 43 menções mais realistas e, porque não dizer, mais verdadeiras.
Como gestores narcisistas, autoritários e perseguidores adoram uma mentira, explica-se a metralhadora governista apontada para dois ou três que ousam dizer a verdade. Nós somos um dos alvos. E parece-nos, que o preferencial. Quando não somos atacados judicialmente pelo próprio prefeito, o somos por seus lacaios.
Dinarte Assunção chama a atenção que o prefeito, que paga, com dinheiro público, para ter milhares de menções positivas, mesmo assim ainda se insurge contra dois ou três que não se submetem a seus caprichos.
E nesse aspecto está reafirmado o nosso acerto em fazer Jornalismo. Nessa condição, nos tornamos mas não mais caros, porque não temos preço. Porque não vendemos elogios. Não negociamos a verdade. Não mercadejamos versões.
Márcio Alexandre e Ugmar Nogueira
Editores do Boca da Noite

