Voltou à condição crítica a relação entre o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) e o presidente da Câmara Municipal, local, Lawrence Amorim (PSDB).
O prefeito segue tentando matar, por inanição a Câmara Municipal, enquanto Lawrence tenta na Justiça, estancar a sangria.
Ao mesmo tempo em que o prefeito tenta enfraquecer Lawrence, através do esvaziamento da nominata do PSDB, o presidente da Câmara tem o poder de fazer com que investigações importantes sejam iniciadas na Câmara.
A gestão Allyson Bezerra tem se constituído em um poço de problemas cujosm esclarecimentos o Legislativo pode ajudar a fazer. A gestão Allyso, como temos percebido, tem escândalos dia sim, e no outro também.
São muitos os casos e, quase se acha que o escândalo do dia é grave, outro mais rumoroso toma a frente.
Ninguém deve esquecer também, e Allyson precisa ser responsabilizado, pelo dano causado ao erário ao permitir que um condenado pela Justiça tenha ganho mais de R$ 200 mil de forma irregular na prefeitura. Essa situação do ex-secretário Kadson Eduardo será investigada pela Justiça sem necessidade de a Câmara intervir, embora, a omissão no Legislativo nesse caso tão grave é um pecado. Agir sobre ele é uma demonstração de zelo com a coisa pública.
Por outro lado, é obrigação da Câmara apurar a denúncias de superfaturamento da “Estação Natal” e o destino dos recursos do Finisa que eram para a construção da Arena Deodete Dias, Hospital Psiquiátrico, reforma da Praça Dom João Costa, construção do segundo Portal do Saber, entre outras obras previstas no contrato da Prefeitura com a Caixa Econômica Federal (CEF) e que não foram realizadas.
Ontem, mais um caso escandaloso explodiu na gestão Allyson Bezerra. Caso seja verdade o áudio atribuído ao gestor cultural Tiago Bento, dificlmente Allyson conseguirá provar que não sabia das tramoias de um dos seus homens de confiança. Esse é o peso de controlar tudo com mão de ferro, como o prefeito faz.
Motivos políticos para iniciar as investigações Lawrence tem de sobra.
Allyson segue iludindo Lawrence com promessa de colocá-lo como seu candidato a vice, mas nos bastidores da Câmara ninguém acredita nessa possibilidade. Nem Lawrence.
Quem analisa esses mesmos bastidores sabe que o presidente da Câmara não está inerte. Basta olhar como tem sido as sessões e como tem surgido “insatisfações” entre os governistas. Tem vereador esperando apenas um sinal mínimo de Lawrence para que instrumentos importantes do regimento da Câmara sejam acionados. A hora de Lawrence é agora. Sua vez também.