O prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) se reelegeu com uma montanha de votos. Foram 113.121 sufrágios a seu favor. Um recorde. Também foi recorde o número de votos que as nominatas governistas amealharam na disputa pelas vagas da Câmara Municipal: 95.191.
Apesar de tantos votos, mesmo com tanta estrutura, e um indisfarçável urso da máquina para eleger seus preferidos, o prefeito Allyson Bezerra parece não ter feito qualquer esforço para eleger pelo menos uma mulher.
Entre os eleitos na seara govenista, Allyson fez três dos mais votados: Petras Vinícius (PSD), João Thiago Marques (SDD) e João Marcelo (PSD). Ao todo, foram eleitos sob as bênçãos do Palácio da Resistência, 15 vereadores.
Mesmo com tantos votos, a mulher do sistema governista em melhor colocação na disputa ficou apenas na nona suplência do União Brasil. Rubênia Oliveira, esposa do ex-vereador Lamarque Oliveira tirou 1.350 votos. Claramente, não houve apoio da gestão municipal patra que ela tivesse melhor sorte. Apoio às mulheres não é mesmo o forte do prefeito reeleito Allyson Bezerra.
Um absurdo! Uma câmara praticamente feita por homens que não lembram das questões das mulheres. Ainda bem que teremos duas mulheres que são fortes, determinadas e conscientes do papel que assumirão em defesa das mulheres e do povo que precisa das suas vozes na câmara municipal de Mossoró. Valeu, Marleide Cunha e Pluvia Oliveira!
O uso da máquina pública nessa eleição em Mossoró foi perceptível, pois se utilizou publicamente de “obras” não concluídas como instrumento para mostrar o que não fez como realizadas. As mentiras assolaram na cidade a ponto do povo acreditar no que não via. Isso será o que chamam de politização da direita?