Os professores da rede municipal de ensino de Mossoró aprovaram greve por tempo indeterminado, com início programado para a próxima sexta-feira, 14/3. A paralisação tem como motivador o continuado desrespeito da gestão Allyson Bezerra (UB) aos direitos da categoria. Some-se a isso, a completa intransigência do gestor, que se recusa a receber o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), entidade que representa os educadores.
Assim como aconteceu em 2023, Allyson Bezerra quer, mais uma vez, meter a mão no bolso dos professores e professoras. Para isso, se valeu da mesma estratégia de negar o direito ao reajuste do piso docente e, ao final, recorreu à Justiça para obrigar os grevistas para retornar ao trabalho.
Com o cenário tendendo a se repetir, surge uma urgência para a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Câmara Municipal de Mossoró: buscar meios para intermediar uma negociação.
O colegiado é presidido por um homem de confiança do prefeito Allyson, o vereador Thiago Marques (Solidariedade) e conta ainda com o também governista Kayo Freire (PSD) e com a oposicionista Marleide Cunha (PT).
Kayo, um dos eleitos com a força da estrutura da prefeitura de Mossoró, é o secretário da comissão, enquanto Marleide é a vice-presidente.
A situação e o momento são oportunidades para que Thiago e Kayo mostrem que, de fato, são eles quem mandam nos mandatos que ocupam. É uma resposta que precisam dar à sociedade. Para ontem.
Thiago e
Kayo: tarefa urgente
1 comentário
Só queria que entrasse nessas cabeças vazias que todo TRABALHADOR tem direito a reajuste anual. E que o MEC garante esse repasse que esta sendo usurpado. NÃO ESTÁ EM DISCUSSÃO OS VALORES QUE RECEBEMOS, PELAS LUTAS CONQUISTADAS NA CARREIRA!!!!!! É preciso desenhar???????????