Ipueira, Bodó, Monte das Gameleiras, Severiano Melo e Viçosa são, pela ordem decrescente, os cinco menores municípios do Rio Grande do Norte. Juntos eles tem menos de 10 mil habitantes (exatas 9.972 pessoas, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE de 2021).

Os quatro primeiros, conforme levantamento feito pelo Portal Na Boca da Noite, tem em comum o fato de os seus prefeitos terem pago o reajuste do piso salarial profissional do magistério e/ou, pelo menos, seguirem em negociação com os trabalhadores da educação para que se cheguem a um termo comum.

Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-mirim e Macaíba são os seis maiores municípios potiguares. Juntos, tem quase quase metade de toda a população do Rio Grande do Norte,  que tem pouco mais de 3,5 milhões de habitantes.

São as cidades com maiores arrecadações. São vistos, em sua maioria, como municípios ricos, a exemplo de Mossoró e Natal.

Essas prefeituras tem em comum, à exceção de Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, o fato de os seus prefeitos negarem veemente o direito ao piso dos profissionais da educação. O prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB) já disse com todas as letras que não paga.

Em Mossoró, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) seguem enrolando. Amanhã, há uma reunião agendada, mas não há nenhuma expectativa de que ele vá apresentar uma proposta. Sequer deve participar do encontro.

Em Ceará-Mirim e Macaíba também não há negociação. No primeiro, a categoria se articula para deflagrar greve nos próximos dias.

Mossoró, , Natal, Ceará-mirim e Macaíba são, portanto,  municípios maiores com gestores menores. Incapazes de reconhecer um direito líquido e certo dos professores.

 

 
 

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