Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Mossoró falta quase tudo. Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) também. Ao longo dos últimos três anos o Boca da Noite tem trazido quase diariamente denúncias de usuários a esse respeito.
A situação constata o que o Conselho Municipal de Saúde (CMS) recebe de demandas: denúncias e reclamações dos usuários.
A informação publicada em primeira mão pelo Boca da Noite ontem dando conta da reprovação, pelo CMS, das contas da Saúde pela gestão Allyson Bezerra (União Brasil) vem repercutindo em toda a cidade. Mas mais do que isso: lança um grande questionamento: por que a prestação de serviços de saúde em Mossoró é tão ruim se os recursos da área dobraram do ano passado para cá?
Além de os dados apresentados pela gestão ao CMS não convencerem, as informações dadas ao Boca da Noite por Suelda Felício, presidente do CMS, são estarrecedoras: o município não oferece sequer exame de endoscopia.
Some-se a isso o fato de não ter atendimento a contento neuropediátrico, e ausência de atendimento odontológico em UBS, como a Maria Neide e Bernadete Bezerra Ramos.
Cirurgias simples, como de hérnia, catarata e odontológicas, estão suspensas. A assistência à saúde mental também não existe.
Mesmo com milhões do Fundo Municipal de Saúde, o caos na saúde de Mossoró é grande. Enquanto a gestão Allyson Bezerra se nega a esclarecer ao CMS como essa fortuna está sendo gasta, os mossoroenses sofrem com o a precariedades, e em alguns casos, com a inexistência dos serviços.

Foto: pacientes clamam, em protesto na Câmara Municipal,  por atendimento na área da saúde mental

 

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