A realidade de Janduís, município oestano, distante 290 km da capital, é preocupante, bem diferente da mídia estampada nas páginas da prefeitura municipal.
Impera o caos generalizado, abandono dos órgãos públicos, das ruas e das comunidades rurais que, se agora sentem o efeito, imagine no período chuvoso, que ficam isoladas da zona urbana, por falta de estradas e passagens molhadas.
Moradores retratam por fotos a situação real e não fictícia da terra conhecida pela pujança de seu povo resistente, de dons culturais.
Praças em completo desprezo, janelas, portas e banheiros quebrados, ruas sujas, cheias de buraco, lixo, mato, animais e esgotos a céu aberto pela inexistência do saneamento básico.
A Escola Prisco Serafim, no sítio Arrimo, encontra-se inacabada, o posto de comercialização e resfriamento do leite e a UBS do bairro São Bento fechados, entre outros problemas estruturais.
Isso resulta numa gestão desacreditada, sem credibilidade, cuja economia é fraca, não oferece emprego e renda, parte da população sobrevive apenas de cargos comissionados e contratados.

