Mossoró Cidade Educação: Conheça 12 fatos que derrubam mais uma falácia da gestão Allyson Bezerra

por Ugmar Nogueira
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* Márcio Alexandre

Mossoró Cidade Educação é a construção frasal ou o slogan sobre o qual a gestão Allyson Bezerra (União Brasil) mais investe midiaticamente. E mídia parece ser a única coisa que se tem no campo da educação na atual gestão municipal.

Pelo menos 12 fatos comprovam que Mossoró Cidade Educação, vendido pela gestão municipal como um programa de governo, é uma balela, uma enganação, um engodo, uma enrolação. Vejamos:

1º O prefeito negou o pagamento do reajuste do piso dos professores em 2023;

2º – Allyson Bezerra também acabou com a carreira de supervisor escolar na rede municipal de ensino, aumentando a carga de trabalho e reduzindo o salário. O resultado disso é que a gestão já prorrogou duas vezes o prazo de inscrições do processo seletivo para contratação temporária desses profissionais e quase ninguém se inscreveu até agora.

3º – A instalação de ar condicionados nas unidades de ensino segue a passos de tartaruga. Nas escolas em que o sistema foi instalado, os aparelhos não funcionam porque a rede elétrica não comporta. Os protestos de pais, professores e funcionários por causa desse problema se multiplicam todos os dias.

4º – A gestão Allyson Bezerra expõe as crianças a perigo constantemente: na UEI do Bom Jesus o teto caiu. Na UEI Alice Dias, no Vingt Rosado, um incêndio provocou pânico. E na UEI Menino Jesus de Praga, no Carnaubal, um motorbomba divide espaço na sala de aula com as crianças, e os ventiladores dão choque.

5º – O Tribunal de Contas do Estado divulgou que a gestão Allyson Bezerra deixou 511 crianças sem vagas nas creches da cidade, das quais, mais de 400 em lista de espera.

6º – Relatório do Ministério Público mostra que são quase 800 as crianças que estão fora da escola porque a gestão Allyson Bezerra não disponibiliza vagas em escolas e creches.

7º O fardamento escolar ficou mofando quase 6 meses em depósitos e salas das escolas porque não há material suficiente para todos os estudantes. A distribuição foi iniciada semana passada, mas apenas para estudantes do 1º ao 3º Ano das Séries Iniciais. A gestão municipal não pagou todo o valor do material ao fornecedor. Não há previsão de quando pagará o restante do débito e, portanto, também não se sabe quando os demais estudantes receberão o fardamento.

8º – Não há transporte para quase nenhuma atividade escolar fora das unidades de ensino. Os ônibus estão com a vistoria atrasada. Recentemente, até as atividades do eleitoreiro programa Juventude correram risco de suspensão por que não havia como transportar os jovens para as atividades.

9º – A desvalorização da carreira docente nunca foi tão forte quanto na gestão Allyson Bezerra. Além de se recusar a pagar o reajuste do piso, como aconteceu ano passado, a gestão também nega outros importantes direitos dos profissionais. A gestão passou mais de 3 anos massacrando os trabalhadores do setor, negando também, a progressão funcional. Nos últimos dias, pressionado pela proximidade das eleições e também por causa da suspeita de favorecimento a pessoas da gestão, a Secretaria Municipal de Educação (SME) publicou uma grande leva de promoções.

10º – A gestão Allyson Bezerra desmontou a Lei de Responsabilidade Educacional. Não há mais nenhuma ação, projeto ou atividade relacionada à lei. Desde que Allyson Bezerra assumiu a prefeitura, não se ouviu mais falar no Prêmio Escola de Qualidade.

11º – Mais de 1.500 professores e supervisores que atuam na rede municipal de Mossoró são celetistas contratados através de processo seletivo. São profissionais que atuam com vínculo trabalhista precário, com muitas obrigações e poucos direitos. E sobretudo com medo de perder o emprego caso desagradem a gestão. 

12º – O processo de gestão democrática nas escolas foi engavetado pelo prefeito Allyson Bezerra logo que este chegou ao Palácio da Resistência.

Esses fatos ocorreram e ocorrem na cidade e produzem seus malefícios sobretudo porque o Conselho Municipal de Educação (CME), órgão de controle social e que deveria se opor ao desmonte da educação que o prefeito Allyson Bezerra promove segue silente, inerte, conivente.

O CME está “amarrado” sem esboçar qualquer reação porque grande parte dos membros do colegiado tem cargos na gestão municipal. Para se ter uma ideia do absurdo, a presidente do CME, professora Gilneide Lobo, é a segunda na hierarquia da Secretaria Municipal de Educação. Atua tão alinhada com o projeto de destruição da educação tocado a régua a compasso pelo Allyson Bezerra que, a exemplo do patrão, se nega a responder à imprensa quando esta lhe procura para que faça qualquer esclarecimento sobre essas 12 atrocidades listadas acima.

* Professor e jornalista

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