Mossoró inicia vacinação de cães e gatos contra a raiva

por Ugmar Nogueira
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Mossoró iniciou na segunda-feira, 13/9, na sede do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), localizada no bairro Nova Betânia, a vacinação contra a raiva. Em princípio, o município recebeu duas mil doses e está elaborando o cronograma para dar início à vacinação nos bairros.

“A nossa ideia é já a partir desta terça-feira, visitar comunidades rurais para levar a vacina até os cães e gatos dessas localidades. O trabalho deve ocorrer durante a semana até que possamos trazer a vacinação para a zona urbana de uma forma mais intensa, pois, nesta semana estaremos oferecendo a vacina antirrábica apenas na nossa sede, para onde os proprietários desses animais podem se dirigir”, disse Sandro Elias, diretor do Centro de Controle de Zoonoses de Mossoró.

Na cidade, a ideia é começar com maior presença dos vacinadores nos bairros mais periféricos, onde é maior o risco de haver animais suscetíveis à Raiva. Como a campanha de vacinação está prevista para transcorrer até o mês de dezembro, o raio de alcance das equipes de vacinação do CCZ vai sendo gradativamente reduzido para atingir os bairros mais centrais.

“A vacinação de cães e gatos contra a raiva é muito importante, uma vez que, trata-se de uma doença que pode atingir o ser humano com sérias complicações para a saúde pública. Contamos com a ajuda da população para que os animais sejam imunizados”, explicou Sandro Elias.

Raiva

RAIVA – A Raiva animal é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais.

O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.

Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas.

Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

 

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