O procurador da República do Distrito Federal Paulo de Carvalho abriu uma apuração preliminar para verificar se existem indícios de que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o do Turismo, Gilson Machado, praticaram atos de improbidade administrativa.
O procedimento foi determinado a partir de uma representação da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), que cita reportagem do jornal O Estado de S.Paulo segundo a qual Marinho teria indicado R$ 1,4 milhão do chamado orçamento paralelo da União para a construção de um mirante turístico em Monte das Gameleiras (RN).
Por ficar próximo a um terreno em que o ministro inaugurará um condomínio privado em sociedade com seu assessor, Francisco Soares de Lima Júnior, a obra supostamente beneficiaria o titular da pasta.
Já em relação a Gilson Machado, o Ministério Público Federal quer saber se há evidência de omissão no caso. Se forem encontrados indícios contra os ministros, um inquérito poderá ser aberto, o que os tornaria investigados.
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