Desde que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi declarado derrotado nas eleições encerradas no último domingo, 30/10, radicais bolsonaristas tem se recusado a aceitar o óbvio: a democracia venceu e o radicalismo perdeu. Por mais que eles sigam tentando radicalizar em busca de uma tal intervenção militar que não tem nenhuma chance de ocorrer.
Com muita fúria, pouco conhecimento e nenhuma empatia, os bolsonaristas interditaram vias e tem feitos alguns movimentos, sobretudo em frente a espaços militares. O motivo é a insatisfação com a derrota do capitão. O derrotismo querendo pautar os rumos do país.
Em muitos casos, quando confrontados – com a polícia, a realidade ou torcidas organizadas – tem amarelado. E não é por causa da camisa da seleção brasileira, indumentária preferida de 10 a cada 10 dez desses cidadãos, muitos parecendo viver em uma realidade paralela.
No Rio Grande do Norte, os tais atos tem se constituído em situações de preocupação e de humor. Negro e tosco. Condenável e envergonhante. Censurável e risível. Todos, no entanto, sem base no mundo dos fatos.
Em Natal, por exemplo, um dos “protestantes” se jogou sobre um veículo, com uma clara – e grotesca simulação de um acidente. O episódio serviu apenas de motivo de chacota nas redes sociais e em grupos de whatsapp. O ridículo em sua potência máxima.
O fato registrado na capital do Estado, no entanto, apesar de todo a atmosfera mambembe, infelizmente foi superado. E coube a alguns poucos mossoroenses figurar no topo do ranking das bizarrices pós-eleição.
Pois bem, algumas dezenas de bolsonaristas locais se prostraram hoje pela manhã em frente ao Tiro de Guerra 07/010, a unidade local de acolhimento de jovens que precisam cumprir com a obrigação do alistamento militar. Não bastassem desrespeitar a dor de parentes de um morto cujo corpo estava sendo velado num centro de velório ao lado do TG, decidiram pagar o maior mico dos últimos tempos.
Passaram, então a “desfilar” em frente ao Tiro de Guerra. Uma parvoíce. Nunca se viu nada mais atoleimado em toda a história da cidade. Como tontice pouca é bobagem, o episódio foi gravado e o vídeo ganhou as redes sociais. A repercussão instantânea. Tão grande quanto a asnada.
Nas redes sociais onde sandice gravada é vista pelas pessoas, os comentários são os mais diversos. Todos condenando a estultice. A classificação mais suave para a tolice foi “vergonha alheia”.
A tentativa de demonstrar qualquer senso de patriotismo foi para as cucuias. Virou espetáculo de horrores. Uma palermice. Digna dos exemplos dados pelo presidente Bolsonaro nos quase 4 anos em que ocupa o principal assento da República. A estupidez nunca esteve tão bem representada. Mossoró jamais mereceria ser lembrada por bestagem tão besta. Veja abaixo o vídeo:
