A II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), por meio do Programa Regional de Arboviroses da II Ursap realizou terça-feira (22) de abril, às 9h, no auditório deputado Leônidas Ferreira uma reunião para recebimento do Larvicida Bacillus Thuringienses Israelensis (BTi), para controle do vetor Aedes aegypti. A reunião teve como público-alvo os Coordenadores Municipais do Programa de Endemias das II e VIII Regiões de Saúde e digitadores.
Presentes à reunião a gerente da II Ursap, Emiliana Bezerra Cavalcanti, a coordenadora da Equipe Técnica da II Ursap, enfermeira Ana Clara de Souza Rêgo e o coordenador do Programa Regional de Arboviroses, José Lázaro França de Araújo.
Durante o evento foi apresentada pela gerente da II Ursap, Emiliana Bezerra Cavalcanti aos coordenadores a nova coordenadora da Equipe Técnica da II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), enfermeira Ana Clara de Souza Rêgo. Ela é graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN/FAEN).Especialista em Urgência em Enfermagem pela Universidade FAVENI em Venda Nova do Imigrante – ES. Especialista em Planejamento e Gestão em Saúde pelo Grupo DNA Pós-graduação. Ana Clara de Souza Rêgo em substitui a atual coordenadora dos hospitais regionais da Região Oeste, enfermeira Saudade Azevedo.
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Todos os secretários municipais de saúde foram comunicados através de oficio assinado pela Coordenadora do Núcleo Técnico da II Ursap, enfermeira Ana Clara de Souza Rêgo e pelo Coordenador Regional do Programa de Arbovirose da II Ursap, José Lázaro França de Araújo. A reunião foi coordenada e pelo Coordenador Regional do Programa de Arbovirose da II Ursap, José Lázaro França de Araújo.
É fundamental que a utilização dos inseticidas seja feita de forma racional, seguindo as diretrizes nacionais, notas técnicas e demais normativas do Ministério da Saúde. Ressalta-se que o Bti é um inseticida biológico altamente seletivo para uso contra larvas de mosquitos e é considerado seguro para humanos e animais domésticos. Este inseticida possui aprovação da ANVISA para o uso em Saúde Pública e é recomendado pelo Programa de Pré-qualificação em Controle de Vetores da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“O Bacillus Thuringienses Israelensis (BTi) representa uma alternativa eficiente no controle de Ae. aegypti. Apesar de algumas restrições, certas vantagens significativas como segurança humana, baixo desenvolvimento de resistência e a possibilidade de uso com produtos químicos tornam este entomopatógeno bastante promissor no controle biológico desse inseto”, disse o Coordenador Regional do Programa de Arbovirose da II Ursap, José Lázaro França de Araújo.
Larvicida biológico oferece resposta rápida no combate à dengue
Com tecnologia desenvolvida pela Fiocruz, o larvicida tem como princípio ativo a bactéria Bacillus thuringiensis israelensis (também chamada de BTI), encontrada na natureza. Depois de aplicado, o efeito do produto dura até 60 dias. Uma vantagem do emprego do BTI é que ele tem em sua composição vários compostos que individualmente são letais para a larva, dessa forma o mosquito não consegue desenvolver resistência a todas elas juntas.
O ingrediente ativo BTI é composto por Bacillus Thuringiensis, com sorotipo israelense, e Cepa AM65-52, que quando aplicado na água, é filtrado e ingerido pelas larvas de mosquito. O inseticida interage com a parede intestinal das larvas e as rompe rapidamente. É esperada a morte dos insetos em até 24 horas após a aplicação do produto.
O Ministério da Saúde atualmente recomenda os larvicidas biológicos a base de Bacillus thuringiensis israelensis (BTI) e de espinosinas para controle de Aedes aegypti, atendendo as recomendações de manejo para prevenir a resistência a inseticidas.
(Abdias Duque de Abrantes, assessor de Comunicação Social da II URSAP)