O Brasil está, aos poucos, tentando voltar à normalidade depois de 4 anos em que os representantes do Poder central estimularam o caos, ameaçaram a democracia, flexibilizaram a força das leis, minaram as instituições e fizeram do país um caldeirão de insensatez.
A maioria do povo brasileiro, de forma soberana, decidiu, por meio do voto, que o projeto de caos que estava em curso deveria ser barrado. Assim, nas urnas, escolheu a opção de retorno à civilidade.
Alguns viúvos e viúvas do barbarismo bolsonarista parecem não ter entendido o recado e fingem ignorar que a democracia vige no país. Protagonizaram então um dos mais tristes e dantescos episódios da história recente do Brasil, ao invadirem as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro passado.
Polícia e Justiça agem para identificar e punir os criminosos. Buscam que paguem pelos crimes e reparem os danos causados.
Apesar do ardiloso crime perpetrado por eles contra o país, os golpistas e terroristas ainda contam com apoio de pessoas que deveriam repudiá-las.
O senador potiguar Rogério Marinho (PL) é um dos que tem agido como defensor desses criminosos. Não se sabe o que o motive, embora existam poucos ou nenhum motivo para apoiar quem cometeu tamanha atrocidade como a que os golpistas fizeram em janeiro passado.
Rogério publicou em suas redes sociais que um grupo de parlamentares, ele incluso, visitou as instalações da Papuda, onde os criminosos aguardam o desfecho do processo pelos crimes que cometeram.
De acordo com Marinho, a visita foi para “verificar a situação dos 610 homens presos após os atos de 8 de janeiro “. O senador já inicia sua postagem “passando pano” para os criminosos ao não definir claramente o que eles fizeram.
A postura e postagem de Marinho são una reafirmação e apoio dele aos atos golpistas e criminosos de 8 de janeiro. Do ponto de vista institucional, não há lastro legal a justificar a atuação de Rogério Marinho e de seus colegas na tal visita.
Integrantes do Congresso Nacional não tem competência de verificação de condições de prisão quando não se está enfrentando crise carcerária. Essa é uma prerrogativa das Comissões de Direitos Humanos (colegiados, registre-se), endemonizados por bolsonaristas.
O que Rogério Marinho faz, claramente, ao defender os criminosos, é reafirmar seu apoio aos atos golpistas, antidemocráticos e terroristas. Além de colar sua imagem aos criminosos, a postura do senador potiguar parece demonstrar de forma cabal que não tem pauta importante para o país no Congresso Nacional.
Rogério Marinho
