Allyson usa reforma administrativa para excluir Conselho Municipal de Cultura

Ações da gestão na Secretaria Municipal de Cultural estão recheadas de suspeitas de corrupção

por Ugmar Nogueira
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O prefeito Allyson Bezerra (UB) segue em seu projeto de tranasformar a gestão de Mossoró é um feudo de sua propriedade. Aos poucos, o gestor vai aumentando seu poder sobra as instituições – principalmente sobre a Câmara Municipal – e aprovando projetos que o tornam um autoritário.

Além de propor a criação de um órgão para intimidar adversários, a reforma administrativa enviada por Allyson ao Legislativo prevê a exclusão do Conselho Municipal de Cultura da estrutura da Secretaria Municipal de Cultura (agora subordinada diretamente ao prefeito).

Sem o conselho, Allyson pretende sufocar cada vez mais os artistas que lhes são críticos, além de reduzir ainda mais a transparência sobre os atos praticados pela pasta.

É importante lembrar que foi na Secretaria Municipal de Cultura que surgiu o mais rumoroso caso de suspeita de corrupção na atual gestão. Nele, o ex-gestor cultural Thiago Bento foi flagrado supostamente mostrando como se superfatura cachês de companhias teatrais como forma de “desviar” o excedente do valor para os próprios bolsos.

Foi também através da Secretaria Municipal de Cultura que a prefeitura repassou, em 10 de janeiro deste ano, verba (conforme extrato que ilustra essa matéria) para uma igreja evangélica da cidade, em clara afronta à Constituição Federal, já que o Estadoi é laico, sendo vedada a promoção, por entes públicos, de eventos religiosos de apenas uma determinada religião, como vem fazendo Allyson Bezerra. 

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