A gravidade das novidades
Fraudador, falsário, 171. Essas são algumas das adjetivações que podem ser atribuídas ao prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil). É o mínimo que se diz nas esquinas depois que se descobriu que o gestor alterou dados de relatórios fiscais. Para o bom entendedor: Allyson, a se comprovar as denúncias, enganou os órgãos de fiscalização. Falseou dados. Aliás, são muitas as suspeitas de irregularidades na atual gestão municipal quando se fala em dados, informações, recursos. As suspeitas ganham dimensão ainda maior porque Allyson se recusa a ir à imprensa apresentar esclarecimentos. Se acha dono da prefeitura e do dinheito do povo. O prefeito se acha intocável por estar com boa avaliação popular e uma preferência do eleitorado para a reeleição. Esses aspectos popular e eleitoral, no entanto, não tem a força de tirar a provável ilicitude das ações de Allyson acima citadas. Traduzindo: não são autorizações para se cometer crime. Caso sejam comprovadas – as evidências apontam nesse sentido – espera-se que os órgãos cabíveis façam cumprir a lei. Até aqui, pelo menos por enquanto, o que se tem visto é uma inércia injustificável. Não da Justiça, que precisa ser provocada. Mas de quem tem a missão constitucional de ser o fiscal do cumprimento da lei.
Entrevista Cabugi
A TV Cabugi encera nesta sexta-feira as entrevistas com os candidatos a prefeito da cidade de Mossoró. O convidado de hoje é o prefeito Allyson Bezerra (UB), candidato à reeleição. Duas perguntas estão soltas no ar. A primeira é se Allyson vai participar ou seguirá sua rota de fuga. A segunda é, caso ele vá, se a TV vai encurralá-lo, como fez com Genivan Vale (PL) e Lawrence Amorim (PSDB).
Quem te viu
a Veja está reclamando das operações da Polícia Federal (PF). O mote é uma atuação da corporação contra o pai do deputado federal Hugo Mota (Republicanos), que é prefeito de Patos (PB). A operação investiga suspeita de desvio de recursos públicos. A revista diz que há indícios, mas acha que a PF está sendo utilizada politicamente.
Que te vê
Parece que a Veja não quer que se investigue casos de corrupção quando entre os susoeitos tiverem figurões da política no meio, como é o caso de Hugo, que surge como candidato a presidência da Câmara Federal. A mesma veja que hoje reclama, passou 4 anos silentes, quando o ex-presidente Bolsonaro aparelhou a PF. Inclusive para proteger seus filhos, sobre quem recaem várias suspeitas.
Permanência precária
O vínculo do vereador Isaac da Casca (MDB) na Assembleia Legislativo é de uma precariedade gritante. Isaac ocupa a vaga de Adjuto Dias, que tirou licença de 120 dias, mas que pode voltar a qualquer momento para o cargo. O vínculo é tão precário que Isaac sequer tirou licença do cargo de vereador na Câmara de Mossoró.
Permanência precária II
Há quem diga, por exemplo, que Isaac só vai ficar na vaga pelo tempo mínimo regimental, de um mês. Ontem, o vereador-deputado esteve no palanque de Genivan Vale, abrançando Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos). A mãe de Isaac é candidata a vereador pelo Republicanos, que apoia o prefeito Allyson Bezerra (UB). De uma tacada, Isaac desagradou a Allyson (inimigo fidalgal de Rogério) e a Álvaro Dias, pai de Adjuto.
Se o povo n2ai fizer justiça, Deus fará mais e melhor do que pensamos. A cadeia tá de portas abertas, no tempo certo a verdade prevalecerá e que seja pago o alto preço.