Os combustíveis tem sido, no governo Bolsonaro (sem partido) um dos principais vilões da inflação, ao lado da energia e dos alimentos. Somente a gasolina subiu em 7 semanas seguidas. Os preços de venda dos combustíveis seguem, na política adotada pelo governo federal, o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial. Dessa forma, uma cotação mais elevada da commodity e/ou uma desvalorização do real têm potencial para contribuir com uma alta de preços no Brasil, por exemplo.

O aumento no preço desses produtos é uma das maiores preocupações do brasileiro. É que virou senso comum: quando os preços dos combustíveis são majorados automaticamente os demais produtos também ficam mais caros. É o chamado efeito cascata. Na prática, isso acontece, mas não do jeito que as pessoas pensam.

O efeito cascata é real, mas ele não vem para todos na mesma proporção. “A família em que cada pessoa tem um carro, e hoje é comum nas pessoas que tem mais dinheiro. Na família mais humilde, se tiver só um já está bom. Então, quando sobe transporte público tem um peso que não é para o rico, é para o mais pobre. Então tem o efeito cascata, mas não só quando sobe gasolina. Quando sobe o petróleo, sobre o óleo diesel e esse tem um efeito cascata muito grande por causa do transporte

Mas o efeito não é do mesmo jeito. Isso não significa que se a gasolina aumentar 30% os demais produtos vão aumentar no mesmo percentual. E por que? Porque há outros custos embutidos, como por exemplo, a mão de obra

 

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