Pesquisas eleitorais: objetivos, repetições e mistério

Levantamentos tem intenção de "vender" nomes sem que se saiba quem paga por elas

por Ugmar Nogueira
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Há muito tempo que as pesquisas eleitorais que chegam ao público não tem mais o uso que deveriam: oferecer cenários. Os números levantados por institutos tem como objetivo “vender” o nome de alguém. Faz tempo que tem sido assim. E, infelizmente, a estratégia tem dado certo. Mossoró é um exemplo disso.

Por aqui, as pesquisas de 2020 e 2024 tiveram como propósito induzir votos. Foi assim que Allyson Bezerra (UB) saiu de menos de 5% nas intenções de votos para se eleger em 2020 e se reeleger com votação histórica em 2024.

Como a estratégia deu certo, ela vem se repetindo para a eleição ao Governo do Estado no próximo ano. É o mesmo modus operandi com o mesmo beneficiado: Allyson Bezerra. Coloquemos nessa conta a inércia dos seus adversários.

No meio disso tudo, no entanto, há um grande mistério: quem patrocina essas pesquisas. Cada uma delas custa milhares de reais. Em 2020, foram mais de 20 pesquisas realizadas, a um custo milionário, sem que até hoje ninguém saiba quem pagou por elas. Embora em todas elas o principal beneficiado tenha sido o mesmo. Esse ano, tudo se repete. E com o mesmo mistério: quem paga as pesquisas?

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