O vereador de Mossoró, Edson Carlos (Cidadania), preso na manhã desta terça-feira na Operação Rastilho, divulgou nota à imprensa apresentando sua versão para o episódio. A operação, realizada pelas Polícia Civil e Militar e Ministério Público, investiga um esquema de venda ilegal de armas e munições em Mossoró, Paraú e Caraúbas.
O parlamentar afirmou, na nota, que é cidadão de bem, que não é investigado nem acusado na referida operação. Garantiu também que a arma encontrada em sua casa foi herança do avô e que nunca fez uso dela. Edson Carlos, no entanto, não revelou se tinha porte de arma. Veja a nota na íntegra
Nota à imprensa
Sou cidadão de bem, trabalhador e de origem humilde, com a honrosa missão de representar o povo na Câmara Municipal de Mossoró.
Esclareço que não sou investigado nem acusado de participação em venda ilegal de arma e munição.
Material apreendido em operação policial hoje (5), divulgado na mídia, como pistola, munição, colete à prova de bala, não foi encontrado sob minha posse ou na minha residência.
Tive nome citado uma vez, talvez por ser pessoa pública, em conversa entre investigados, os quais sequer conheço.
Tal fato motivou, na manhã de hoje (5), cumprimento de mandado de busca e apreensão na minha residência, no bairro Rincão.
Perguntado pela autoridade policial, confirmei existência em casa de um revólver calibre 38, herança do meu avô, nunca por mim usado.
Por esta razão, fui conduzido à delegacia, de onde fui liberado após esclarecer a situação e cumprir todos os procedimentos.
Reafirmo não possuir nenhuma ligação com a denúncia e continuo à disposição da Justiça e da sociedade para quaisquer esclarecimentos.
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